Grande Prêmio do Barém de 2017
Grande Prêmio do Barém de 2017 (formalmente denominado 2017 Formula 1 Gulf Air Bahrain Grand Prix) foi a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1. Disputada em 16 de abril de 2017 no Circuito Internacional do Barém, Sakhir, Barém,[1] foi vencida pelo alemão Sebastian Vettel. Completam o pódio o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas. RelatórioAntecedentes
Após ficar fora das duas primeiras etapas de 2017, Pascal Wehrlein estreia pela Sauber no GP do Barém. O futuro do alemão chegou até a ser alvo de rumores no paddock depois de ter ficado fora das duas primeiras etapas por conta de uma lesão na vértebra do pescoço. Mas o pupilo da Mercedes finalmente vai fazer sua primeira corrida no ano. O jovem alemão, que ficou fora das duas primeiras etapas do campeonato por motivo de uma séria lesão em uma vértebra do pescoço, foi substituído por Antonio Giovinazzi na Austrália e na China. Mas a Sauber confirmou nesta terça-feira (11) seu retorno para o fim de semana do GP do Barém, neste fim de semana. O drama do piloto de 22 anos começou no fim de janeiro, quando Wehrlein participou de uma prova da chamada Copa das Nações representando a Alemanha na Corrida dos Campeões. O piloto se envolveu em um forte acidente com Felipe Massa e bateu. As primeiras notícias não indicaram que Pascal tivesse se lesionado com gravidade, mas a ausência da primeira sessão de testes de pré-temporada, entre 27 de fevereiro e 2 de março foi um sinal de alerta. Contudo, depois de chegar à Austrália e participar dos dois primeiros treinos livres do fim de semana em Melbourne, Wehrlein não se considerou apto a correr em razão de uma lesão nas costas. O germânico foi novamente substituído por Giovinazzi que, mesmo com as limitações do carro da Sauber, que é empurrado pela versão 2016 do motor Ferrari, foi bem e terminou em 12º. Sem tempo para se recuperar, Werhlein também perdeu a etapa da China, tendo Giovinazzi como seu substituto. Mas a boa impressão deixada por Giovinazzi em Melbourne caiu por terra duas semanas depois. Em Xangai, palco do GP da China, o italiano bateu duas vezes no mesmo ponto, na entrada da reta dos boxes. A primeira foi no sábado, durante o treino classificatório, e a segunda no início da corrida, dando muito trabalho à Sauber. Mas Antonio estava de stand-by caso Wehrlein não pudesse correr no fim de semana em Xangai.[2]
Fernando Alonso abre mão do Grande Prêmio de Mônaco para disputar as 500 Milhas de Indianápolis. As corridas lendárias (Grande Prêmio de Mônaco e 500 Milhas de Indianápolis) serão realizadas no mesmo dia, em 28 de maio. Com o aval da McLaren, espanhol disputará prova pela equipe Andretti, que também usa motores Honda e Jenson Button pode ser substituto. Mas calma, o piloto não brigou com a McLaren nem rescindiu seu contrato. Pelo contrário, o espanhol tem total aval da equipe que, inclusive, estampará seu nome e cores no carro da Andretti, time da Indy que tem, como a equipe de Woking, a Honda como fornecedora de motores. Assim, exclusivamente para a prova lendária, a equipe se chamará McLaren-Honda-Andretti. O time britânico ainda não divulgou quem será o substituto do piloto espanhol, mas é provável que seja Jenson Button, que deu lugar a Stoffel Vandoorne em 2017 para a vaga de titular, mas que continua com seu contrato ativo e trabalhando como embaixador da marca. As 500 Milhas de Indianápolis é uma das provas mais famosas do automobilismo, que tem no mesmo patamar apenas as 24 Horas de Le Mans e o GP de Mônaco (que Alonso venceu em duas oportunidades, uma delas em 2007 com a McLaren). É óbvio que vai fazer falta não poder correr em Mônaco neste ano, mas será a única corrida que perderei. Estarei de volta para o GP do Canadá - explicou. Alonso não esconde o desejo de vencer a Tríplice Coroa das pistas, formada pelas três provas mais importantes do automobilismo: GP de Mônaco, 500 Milhas e 24 Horas de Le Mans. O espanhol vai atrás do feito realizado por apenas um homem na história: Graham Hill. Apesar de faltar um longo caminho para igualar Hill, Alonso pode repetir o feito de outros dois ex-pilotos de F1, que foram campeões da categoria e também venceram as 500 Milhas: Jim Clark e Emerson Fittipaldi.[3]
A McLaren já escolheu o substituto de Fernando Alonso no GP de Mônaco de 2017, já que o espanhol decidiu, em conjunto com a equipe, participar das 500 Milhas de Indianápolis, prova realizada no mesmo dia da corrida nas ruas do principado. O piloto é um velho conhecido dos fãs da Fórmula 1 e da própria escuderia: Jenson Button. A escolha não chega a ser uma novidade, já que o campeão de 2009 continua sob contrato com o time de Woking, mas trabalhando como embaixador da marca ao redor do mundo. A equipe divulgou a informação na manhã desta sexta-feira, através de um comunicado. O time também informou que o piloto espanhol retorna ao comando do MCL32 no GP do Canadá. Button se aposentou ao final de 2016, na mesma leva em que Felipe Massa, mas assim como o brasileiro, retorna a F1 no ano seguinte, ainda que para uma prova. O britânico saiu de cena para dar lugar ao estreante Stoffel Vandoorne, mas sempre trabalhou nos bastidores para substituir Alonso caso o espanhol desistisse no meio da temporada por ter um carro fraco.[4] Treino Classificatório
Recuperado da lesão que sofreu antes do início da temporada, Pascal Werhlein foi um dos primeiros a ir para a pista. E logo na sua primeira volta já foi mais rápido que o companheiro Marcus Ericsson. Alonso, mais uma vez, conseguiu levar o frágil carro da McLaren ao Q2. Enquanto o novato da Force India, Esteban Ocon, avançou ao Q2, o veterano Sergio Pérez acabou ficando no Q1. Sainz, que geralmente se classifica entre os dez primeiros, também foi eliminado no Q1, por pane seca. Hamilton foi o mais rápido, com Verstappen em segundo, seguido de Räikkönen e Vettel. Eliminados: Carlos Sainz Jr. (Toro Rosso), Stoffel Vandoorne (McLaren), Sergio Pérez (Force India), Marcus Ericsson (Sauber) e Kevin Magnussen (Haas).
Hamilton (1m29s535) e Bottas (1m29s555) foram os primeiros a anotar volta rápida. Ambos baixaram os tempos para a casa de 1m29, separados por apenas 0s020. Com algum problema em sua McLaren, Fernando Alonso sequer saiu dos boxes, e terminou a sessão em 15º. A surpresa do Q2 ficaram por conta das Renaults, que avançaram ao Q3, com Hülkenberg em quinto e Palmer em sexto. Repetindo as boas classificações, Grosjean também seguiu para a disputa da pole. Eliminados: Daniil Kvyat (Toro Rosso), Lance Stroll (Williams), Pascal Wehrlein (Sauber), Esteban Ocon (Force India), Fernando Alonso (McLaren).
De cara, Bottas anotou um ótimo tempo, com 1m28s844 e superou o recorde de tempo de pole no circuito do Barém. Mas Hamilton colocou ordem na casa e marcou 1m28s792 para subir ao topo. Mas no apagar das luzes, o finlandês fez 1m28s769 para anotar a sua primeira pole position da carreira. Quem também estragou a festa, desta vez a da Ferrari, foi Daniel Ricciardo, que se meteu entre Sebastian Vettel (3º) e Kimi Räikkönen (5º), e larga em quarto. CorridaBottas largou bem e manteve a ponta. Hamilton foi superado por Vettel e caiu para a terceira colocação. Felipe Massa também partiu muito bem e ganhou duas posições, pulando para sexto. Ricciardo foi outro que teve bom início de prova, caindo da quarta para a quinta colocação. Kimi Raikkonen também sofreu na largada, caindo duas colocações e ficando em sétimo. Com problemas no freio, Verstappen passa direto na curva e acaba no muro, ainda na volta 12. Fim de prova para o holandês, que sai irritadíssimo do carro, chtuando a barreira de proteção. Na volta seguinte, Stroll e Sainz batem e provocam o safety car, que faz todos os pilotos correrem para os boxes. Com a Mercedes entrando com os dois carros ao mesmo tempo, Hamilton tira o pé para dar tempo de o time realizar a troca de Bottas e se reorganizar para a sua troca. Ao diminuir, o piloto acaba atrapalhando Ricciardo e recebe punição de 5s. Apesar de punido, Hamilton tem melhor ritmo que Bottas, e a Mercedes dá a ordem para que o finlandês deixe o companheiro passar, na esperança de que o britânico consiga alcançar Vettel. Apesar de estar andando relativamente bem, mesmo com um carro pífio, Alonso precisou novamente abandonar a prova com problemas na McLaren. Sem se intimidar com o britânico diminuindo o ritmo, Vettel confirma a boa fase dele e da Ferrari e vence a segunda no ano, com margem de 6s6 para o rival da Mercedes.
Pneus
ResultadosTreino Classificatório
Corrida
Voltas na Liderança
Curiosidades
2017 DHL Fastest Pit Stop AwardResultado
Classificação
Tabela do campeonato após a corridaSomente as cinco primeiras posições estão incluídas nas tabelas.
Referências
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