Em mais de cinquenta anos de carreira teatral, Ratto exerceu funções de diretor, cenógrafo, figurinista e iluminador. A seguir alguns dos espetáculos em que atuou como diretor.
Fundou, no ano de 1946, ao lado de Paolo Grassi e Giorgio Strehler, o Piccolo Teatro de Milão. Foi sua fama de cenógrafo que lhe garantiu um contrato com o Teatro alla Scala de Milão, no cargo de vice-diretor técnico. Foi lá que teve a oportunidade de dirigir a diva da ópera Maria Callas.
Chegou ao Brasil no ano de 1954 a convite da atriz Maria Della Costa e seu marido Sandro Polônio. A intenção da atriz era que o encenador a dirigisse no espetáculo de inauguração de seu teatro e sua companhia teatral: O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh.
2006 A Mochila do Mascate[2], documentário dirigido por Gabriela Greeb, com roteiro da diretora juntamente com Antônia Ratto (filha de Gianni e produtora executiva) - O filme traz uma série de depoimentos (Fernanda Montenegro, Millôr Fernandes, Maria Della Costa e Dario Fo), alternados com depoimentos do próprio Ratto e trechos filmados de uma viagem que o diretor/cenógrafo fez com a filha à Itália, já nos últimos anos de vida.