Geologia marinhaGeologia marinha ou oceanografia geológica também conhecida como oceanografia abiótica é o estudo da formação e estrutura do fundo do mar. Estuda a sedimentologia, a geomorfologia, a geofísica a geoquímica e os processos morfodinâmicos marinhos e costeiros.[1] Abrange os oceanos, a faixa de praia e a interação destas com o mar e o processo de erosão marinha. A geologia marinha tem fortes ligações com a geofísica e a oceanografia. Os estudos geológicos marinhos foram de extrema importância para o avanço do estudo da expansão do fundo do mar e da tectónica de placas após a Segunda Guerra Mundial. O fundo do oceano é a última fronteira inexplorada e seu mapeamento detalhado tem sido impulsionado pela persecução de objetivos militares (submarinos) e económicos ( mineração de petróleo e metal ) impulsiona a pesquisa. Visão globalO vulcanismo e a actividade sísmica em locais como o Anel de Fogo do Oceano Pacífico, representam risco de terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas. Qualquer sistema de alerta para esses eventos naturais exige um entendimento detalhado da geologia marinha da zona costeira e dos arcos insulares. A erosão costeira é outro dos campos de estudo da geologia marinha com impacto directo nas populações. O estudo da sedimentação costeira e em águas profundas e as taxas de precipitação e dissolução do carbonato de cálcio em vários ambientes marinhos têm importantes implicações para avaliar mudanças climáticas globais. A descoberta e o estudo do vulcanismo e das fontes hidrotermais nas zonas de rifte nas dorsais oceânicas, primeiro no Mar Vermelho e mais tarde na dorsal do Pacífico este e da Dorsal Mesoatlântica, foram e continuam a ser importantes áreas da investigação geológica marinha. Os organismos extremófilos descobertos nesses sistemas hidrotermais tiveram um impacto pronunciado na compreensão da vida na Terra. O a cartografia geológica dos fundos oceânicos é outro campo relevante da geologia marinha. O conhecimento da geomorfologia de regiões até recentemente inexploradas, como o estudo da plataforma continental tem implicações políticas e diplomáticas, como no caso da Lei do Mar, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas |