Francisco de Lima e Silva

Francisco de Lima e Silva
Francisco de Lima e Silva
Litografia póstuma de Francisco de Lima e Silva datada de 1861
Regente do Império do Brasil
Período 7 de abril de 1831
até 18 de junho de 1831
Co-regentes Costa Carvalho
Bráulio Muniz
Antecessor(a) Ele mesmo (como regente provisório)
Marquês de Caravelas
Campos Vergueiro
Sucessor(a) Diogo Antônio Feijó
Regente Provisório do Império do Brasil
Período 7 de abril de 1831
a 6 de outubro de 1835
Co-regentes Marquês de Caravelas
Campos Vergueiro
Antecessor(a) Ninguém
Sucessor(a) Ele mesmo (como regente permanente)
Costa Carvalho
Bráulio Muniz
Dados pessoais
Nascimento 05 de julho de 1785
Rio de Janeiro, Estado do Brasil
Morte 02 de dezembro de 1853 (68 anos)
Rio de Janeiro, Império do Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Joana Maria da Fonseca Costa
Pai: José Joaquim de Lima e Silva
Esposa Mariana Cândida de Oliveira Belo (c. 1801)
Filhos(as) Luís AlvesJosé Joaquim • Carlota Guilhermina
Religião catolicismo romano
Profissão militar e político
Assinatura Assinatura de Francisco de Lima e Silva
Títulos nobiliárquicos
Barão da Barra Grande jul. 1841
Serviço militar
Lealdade noborder Império do Brasil
Serviço/ramo Exército Imperial
Patente Brigadeiro
Conflitos Confederação do Equador
Condecorações Imperial Ordem do Cruzeiro

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (Rio de Janeiro, 5 de julho de 1785Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1853) foi um militar, nobre e político brasileiro.[1][2]

Biografia

Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis,[3] e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo, que, segundo dizem, era descendente de um irmão de Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VI em 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, na França.[3] Era seu irmão José Joaquim de Lima e Silva (1788–1855), feito visconde de Majé.[carece de fontes?]

Desposou Mariana Cândida de Oliveira Belo, em 1801, com quem teve: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias, José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins, e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio o barão de Suruí.[carece de fontes?]

Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador.[4] Foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853).[3]

Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II. Os demais membros da regência foram o marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro.

Em 17 de junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, junto com João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Por ter exercido a função por duas vezes, recebeu a alcunha de Chico Regência.[por quem?]

O baronato lhe foi concedido por carta imperial de 18 de julho de 1841, o qual foi rejeitado por Francisco de Lima e Silva, ainda que conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia.[5] O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais à época da Confederação do Equador.[4] Recebeu também a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.[carece de fontes?]

Ver também

Referências

  1. Barão de Barra Grande na página do Senado Federal do Brasil
  2. «Francisco de Lima e Silva». ihgb.org.br. Consultado em 9 de julho de 2019 
  3. a b c «SFreiNobreza». Arquivado do original em 8 de julho de 2007 
  4. a b Joaquim Silva; J. B. Damasco Penna (1967). História do Brasil. [S.l.]: Cia. Editora Nacional, São Paulo. pp. 224 e seg. 
  5. RHEINGANTZ, Carlos G. Titulares do Império, páginas 112 a 121. Rio de Janeiro, 1960.
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Precedido por
Francisco Pais Barreto
Presidente da Província de Pernambuco
1824 — 1825
Sucedido por
José Carlos Mairink da Silva Ferrão
Precedido por
Maria Leopoldina de Áustria
Regente do Brasil
Juntamente a Nicolau Vergueiro
e a Joaquim de Campos

1831
Sucedido por
'Francisco de Lima e Silva'
José da Costa Carvalho
João Bráulio Muniz