Na final do Mundial de 2016, o Real Madrid sem sombra de dúvidas era o favorito. Iria enfrentar o representante do país sede, Kashima Antlers, que fez bela campanha, mas que não tirava o favoritismo do time espanhol. Com a bola rolando, o Real Madrid não demorou muito para abrir o marcador na partida. Aos 9 minutos Modric recebeu livre na entrada da área e chutou. Sogahata espalmou nos pés de Benzema e o francês anotou o gol dos merengues. Os japoneses então se animaram e chegaram ao gol de empate no último minuto da primeira etapa. Doi recebeu na ponta esquerda e cruzou para Shibasaki. O meia ainda contou com o erro de Varane para chutar no canto esquerdo de Navas.
A segunda etapa começou cheia de emoções. Shibasaki aproveitou saída errada de Sergio Ramos, driblou Varane na entrada da área e bateu no cantinho para virar a partida. O time do Real Madrid reagiu e chegou ao empate minutos depois. Vázquez invadiu a área e foi derrubado por Yamamoto. Cristiano Ronaldo bateu com categoria e empatou. Mesmo buscando o gol da virada, os espanhóis ainda sofreram pressão perto do final do jogo. Fabrício, que entrou no segundo tempo, chutou da entrada da área e Navas salvou o Rea Madrid.
A partida foi decidida na prorrogação. Cristiano Ronaldo entrou em ação mais uma vez para colocar o Real Madrid no topo do mundo pela quinta vez conquistando o bicampeonato mundial da FIFA[1] (até então, o Real Madrid já havia vencido 1 Copa do Mundo de Clubes da FIFA e 3 Copa Intercontinental). O gol da virada veio após passe de Benzema para o português. Ele apareceu livre no meio da área e tocou com a perna esquerda para o gol. Ainda no primeiro tempo da prorrogação CR7 dominou um chute de Kross e deu números finais à partida: 4 a 2. O Real Madrid novamente era campeão mundial.[2] Foi a segunda vez que o rival de um europeu na final do Mundial de Clubes fez mais de um gol, sendo a primeira quando o Boca Juniors perdeu de 4 a 2, no tempo normal, para o Milan, em 2007. Foi também a terceira vez que uma final de Mundial FIFA foi para a prorrogação (segunda tendo um time europeu em campo) e a quinta vez que o europeu empatou ou perdeu no tempo normal, lembrando que a final de 2000 foi disputada entre dois clubes brasileiros.