Fernando Luís Rodrigues Correia[1] (Setúbal, 9 de Março de 1961) é um actor português[2].
Iniciou a sua actividade no Teatro de Animação de Setúbal, onde permaneceu por duas temporadas. Em 1992 recebeu o Prémio de Melhor Actor pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela peça A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht. Depois disso, passou pelo Teatro Nacional D. Maria II, pelo Teatro Maria Matos, pelo Teatro da Cornucópia e pelo Teatro Aberto, entre outros, representando peças de Brecht, Eugene O'Neill, Ray Bradbury, Turgueniev, Manuel Teixeira Gomes e Hélia Correia. Foi dirigido por nomes como João Canijo, Diogo Infante, Fernando Gomes, João Brites, Filipe La Féria, José Caldas, Jorge Lavelli, Carlos Avilez e Graça Correia.
Estreou-se no cinema em Rosa Negra, de Margarida Gil (1992). Desde então, participou em filmes de realizadores como Marco Martins, Manuel Mozos, Margarida Cardoso ou José de Sá Caetano. Foi dirigido por João Canijo em Sapatos Pretos (1998), Noite Escura (2004) e Mal Nascida (2007).
Actor regular em séries televisivas, integrou o elenco de O Mandarim (1990), Alentejo Sem Lei (1990) e Polícias (1996), popularizando-se depois em Médico de Família (1998 a 2000). Seguiram-se então as séries A Minha Família É uma Animação (2001 a 2002), A Minha Sogra é Uma Bruxa (2002 a 2003), Inspector Max (2003 a 2005 , 2017), Nome de Código: Sintra (2005 a 2006), Bocage (2006) e A Minha Família (2006 a 2007).
Em 2007 estreou-se nas telenovelas em Fascínios, para a TVI, tendo participado no ano seguinte na série Equador, baseada na obra homónima de Miguel Sousa Tavares. No seu último trabalho televisivo, deu vida ao vilão Sertório Mota na telenovela Sentimentos (2009), também para a TVI. Por último participou em 2011 na novela "Anjo meu" da TVI onde interpretou a personagem de Alípio Saraiva.
Em 2014 protagonizou o filme Terra 2084 do realizador Nuno Sá Pessoa pelo qual venceu o prémio GDA para melhor actor do ano nos prémios anuais do Shortcutz Lisboa.
É assumido adepto do Vitória Futebol Clube.
Filmografia
Televisão
Cinema
Referências