Eu Sou Todos Nós
Eu Sou Todos Nós é o décimo terceiro álbum do cantor brasileiro Zé Ramalho, lançado em 1998, após mais quatro anos sem álbuns de inéditas. A capa do álbum é uma colagem de várias fotos formando o rosto de Zé Ramalho, o que seria uma alusão ao título do álbum. É o sucessor da coletânea e sucesso de vendas Antologia Acústica. Segundo Zé, a gravadora BMG provavelmente preferiria algo como uma Antologia 2, mas a "sequência natural" para ele era um disco de inéditas. No contrato com a empresa, Zé conseguiu fechar um pacote que incluía este álbum, Nação Nordestina e Zé Ramalho Canta Raul Seixas - estes últimos com nomes já definidos àquela altura.[1] Vendeu mais de 100 mil cópias em um mês[2] e havia chegado à marca de 190 mil cópias em abril do ano seguinte.[3] Informações das faixas"Beira-Mar – Capítulo Final" é a conclusão de uma trilogia iniciada em "Beira-Mar" (do disco Zé Ramalho 2 (1979)) e continuada em "Beira-Mar – Capítulo II" (do A Força Verde (1982)).[4][5] "Sem Terra" é uma canção de protesto. Ao comentá-la, Zé afirmou: "Hoje é fora de moda, mas, se eu fizesse no tempo dos militares seria preso e torturado até a alma. Usei a estrutura da canção de protesto, dos festivais. É um diálogo com 'Caminhando', de Geraldo Vandré."[1] "Agônico - O Canto" é uma versão com letra de um instrumental de nome "Agônico" (assim batizado por Jorge Mautner) que figurou no segundo disco de Zé, Zé Ramalho 2 (1979).[4][5] FaixasTodas as músicas compostas por Zé Ramalho, exceto onde especificado.
Músicos
Referências
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