Eleições em Israel
As Eleições em Israel se limitam, a nível nacional, a eleições da Knesset, o parlamento israelense. A Knesset possui 120 membros eleitos em cada quatro anos por um sistema proporcional integral de um turno. Entretanto, a maioria das eleições na história do país não foram realizadas no espaço de tempo marcado, mas sim precipitadamente (somente 1 das 8 legislaturas da Knesset conseguiu terminar o mandato). Eleições antecipadas podem ser convocadas pela Knesset, ou por um decreto do presidente, o que normalmente ocorre em ocasiões de impasse político e de incapacidade do Executivo em obter o apoio do parlamento para governar. Dificuldades na aprovação do orçamento anual do governo pela Knesset até 31 de março (3 meses depois do início do ano fiscal) também levam automaticamente a convocação de eleições antecipadas. O sistema eleitoral israelense possui uma cláusula de barreira de 2% na qual favorece os partidos pequenos e evita grandes maiorias. Logo, para poder se formar um governo, é preciso que se formem coalizões. Depois do resultado das eleições, o Presidente de Israel terá uma semana para realizar consultas e escolher o cabeça da lista que tiver, em sua opinião, mais possibilidades de formar uma coalizão, apesar de não ter necessariamente obtido o maior número de deputados. O candidato designado dispõe de um prazo de 28 dias para apresentar seu governo à Kneset, que pode ser prolongado por mais 14 dias. Se não o fizer, o presidente escolhe outro candidato, que também contará com um prazo de 28 dias. Em três ocasiões o primeiro-ministro foi eleito em uma eleição direta, em vez de ser nomeado pelo presidente. Houve eleições em 1996, 1999 e 2001, mas o sistema foi abandonado por não formar governos estáveis, pela falta de maioria no Parlamento. Por outro lado, Israel também tem um presidente, mas é uma figura simbólica que é eleita pelo Parlamento para servir por um período de 7 anos, sem poder se reeleger. Eleições
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