No PSDB, foi o deputado federal Giuseppe Vecci, um dos fundadores da regional do partido em Goiânia, filiado desde 1989. Economista, empresário e professor, ele já foi presidente do Conselho Regional de Economia de Goiás por duas vezes, secretário de Estadual de Planejamento, diretor da Secretaria Nacional da Assistência Social no governo federal, secretário Estadual de Planejamento, da Fazenda e de Gestão e Planejamento. Por fim, decidiu que por não disputar a eleição de 2016; o anúncio foi feito em uma carta aberta divulgada por ele onde afirmou ter sido obrigado a retirar seu nome do pleito "pelas circunstâncias políticas" e destacou que seu projeto não seria "facilmente assimilado".[3]
No PTB, foi o engenheiro Luiz Bittencourt, que iniciou a trajetória política no PDC, quando foi eleito deputado estadual e concorreu pela primeira vez à prefeitura da capital. Depois se filiou ao PMDB, quando foi novamente eleito deputado estadual, concorrendo à prefeitura pela segunda vez e foi eleito por três mandatos como deputado federal. Em 2010, se filiou ao PTB,[4] desistiu da sua candidatura a prefeito de Goiânia para apoiar a candidatura do deputado estadual Francisco Júnior, pelo PSD.[5]
No PSDC, foi o presidente da legenda em Goiás, Alexandre Magalhães, empresário e advogado filiado ao partido há dois anos e que nunca ocupou cargos públicos. Disputou o governo de Goiás em 2014, ficando nas últimas posições. Retirou sua candidatura a prefeito de Goiânia pelo PSDC, dizendo por nota que errou em não entrar "jovem" na política. O ex-candidato informou que o partido decidiu apoiar a candidatura de Vanderlan Cardoso (PSB) para prefeito da capital.[6]
Campanha
Propaganda eleitoral gratuita
A propaganda eleitoral gratuita começará a ser exibida em 26 de agosto e terminará em 29 de setembro.[7] Até as eleições municipais de 2012, às segundas, quartas e sextas havia o horário para candidatos às prefeituras das cidades, com duração de 30 minutos. As propagandas para vereador aconteciam às terças, quintas e sábados, também com duração de 30 minutos.
Com a reforma eleitoral de 2015, (Lei n.º 13.165/2015) a duração foi encurtada para dois blocos diários de 10 minutos e apenas o horário dos candidatos a prefeito vai ao ar diariamente (segunda a sábado).[8] Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%), para divulgação de inserções. As inserções com duração de 15 segundos, que existiam até as eleições municipais de 2012, agora não serão mais permitidas, dando dando espaço apenas para opções entre inserções de 30 ou 60 segundos.[7]
Além disso, foram alteradas as regras relativas à propaganda eleitoral antecipada, ou seja, aquela que ocorre antes do prazo final para registro de candidatura. A propaganda eleitoral, que podia ser iniciada a partir de 5 de julho, agora só terá início no dia 15 de agosto. Porém, com essa nova regra, a participação de um pré-candidato em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, passa a não ser mais classificada como propaganda eleitoral antecipada.[7]
↑ abPrazeres, Leandro (9 de julho de 2015). «Câmara aprova novas regras para eleições; veja o que pode mudar». UOL. Consultado em 28 de julho de 2015. Para entrar em vigor nas eleições de 2016, a minirreforma precisa ser sancionada até um ano antes do pleito do ano que vem, que ocorrerá no dia 2 de outubro.