Demência na doença pelo vírus da imunodeficiência humana
Demência na doença pelo vírus da imunodeficiência humana ou Doença pelo HIV resultando em encefalopatia se refere a uma degeneração cerebral que se desenvolve no curso da doença pelo HIV, mesmo na ausência de qualquer outra doença ou infecção simultânea que possa explicar a presença das características clínicas.[1] Com a invenção da terapia antirretroviral altamente eficaz (TARV) os casos de demência na AIDS diminuíram entre 30-60%.[2] Causa A [AIDS] ocorre quando o linfócito [CD4]+, responsável por identificar organismos desconhecidos, cai abaixo de 200 por mililitro. Nesse estágio a carga viral costuma estar acima de 100.000 cópias por mililitro. A degeneração cerebral é causada pelo próprio [HIV] e não por doenças oportunistas. As [vírus|proteínas virais] danificam as células nervosas diretamente ou através da infecção de células inflamatórias no [cérebro] e na [medula espinhal]. O HIV pode, em seguida, induzir essas células a danificar e desativar as células nervosas Sinais e sintomasOs sintomas mais comuns incluem lentidão de capacidades cognitivas como: Outros sintomas comuns são mudanças na personalidade e comportamento, problemas de fala, movimento, expressão e equilíbrio.[2] DiagnósticoO diagnóstico de demência só pode ser feito quando estes sintomas são graves o suficiente para causar prejuizos sérios nas atividades diárias.[2] Os sintomas de demência precoce incluem[2]:
Costuma ser confundido com uma depressão maior causada por estresse e ansiedade até que outros sintomas mais graves como psicose, mania, distúrbios do sono e convulsão apareçam. Eventualmente pode causar catatonia e deixar a pessoa em estado vegetativo.[2] TratamentoTratamento antirretroviral altamente eficaz serve tanto para prevenir como para evitar o agravamento dos sintomas conforme diminui a carga viral do organismo para níveis indetectáveis. Depois é necessário fazer reabilitação similar ao de outras demências como demência vascular. Essa reabilitação requer exercícios mentais, atividades sociais e treinamento de atividades de rotina para tornar o indivíduo mais independente, funcional e reduzir os sintomas.[3] Antidepressivos podem melhorar os sintomas de depressão e antipsicóticos podem melhorar a agitação motora grave, agressividade, alucinações e delírios.[2] Referências |