Delcy Rodríguez
Delcy Eloína Rodríguez Gómez (Caracas, 18 de maio de 1969), mais conhecida como Delcy Rodríguez, é uma advogada e política venezuelana, ex-Ministra das Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela. Também foi ministra da Comunicação e Informação de seu país durante o governo Nicolás Maduro. É filha do marxista Jorge Antonio Rodriguez, fundador da Liga Socialista da Venezuela.[2] Rodríguez é formada em direito pela Universidade Central da Venezuela, pós-graduada em Estudos de Direito social na Universidade de Nanterre, em Paris, e mestre em política social pela Universidade de Birkbeck, em Londres. Em 4 de agosto de 2017 foi escolhida como presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de 2017.[3] Em 2018 se filiou ao Movimento Somos Venezuela (MSV). Graduada em Direito pela Universidad Central de Venezuela, é irmã de Jorge Rodríguez, ministro de Informação e Comunicação, e ambos são filhos de Jorge Antonio Rodríguez, um guerrilheiro e dirigente da esquerda venezuelana envolvido no sequestro do empresário norte-americano William Frank Niehous em 1976.[4][5] Delcy Rodríguez desempenhou vários papéis importantes no governo, incluindo ministra de Informação e chanceler. Sua nomeação como vice-presidente executiva reflete sua lealdade e proximidade a Maduro.[5] Além disso, preside o partido Somos Venezuela, criado por Maduro, e tem sido uma figura chave nas negociações com a oposição, destacando-se por sua defesa da Revolução bolivariana em fóruns internacionais como Mercosur e a OEA.[5] SançõesEm 20 de abril de 2018, o senado mexicano aprovou um Ponto de Acordo em que, entre outras coisas, rejeita as eleições presidenciais agendadas para 20 de maio, o congelamento de bens de sete funcionários do governo venezuelano e a proibição de entrada no país destes, incluindo Delcy Rodríguez.[6] Em 25 de junho, foi sancionada pela União Europeia (UE) juntamente com outros dez funcionários venezuelanos. A sanção consistiu na proibição de viajar para o território da UE e o congelamento de bens que possam ter nos países da União.[7] Em 25 de setembro, o governo dos Estados Unidos impôs uma nova rodada de sanções pessoais contra funcionários venezuelanos. O Departamento do Tesouro, por meio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), anunciou que as medidas afetavam seis funcionários, incluindo Rodríguez.[8] Rodríguez foi sancionada por vários países e tem a entrada proibida na vizinha Colômbia. O governo colombiano mantém uma lista de pessoas proibidas de entrar na Colômbia ou sujeitas à expulsão; em janeiro de 2019, a lista tinha 200 pessoas com uma "relação próxima e apoio ao regime de Nicolás Maduro".[9][10] Em 22 de setembro de 2017, Canadá sancionou Rodríguez devido à ruptura da ordem constitucional da Venezuela.[11][12] Delcy em Bruxelas com Petro, Fernández, Macron e Lula em julho de 2023, como representante da Venezuela na CELAC-UE. Pouco após ser nomeada Vice-Presidente da Venezuela, Rodríguez foi uma das onze pessoas sancionadas pela União Europeia em 25 de junho de 2018, com seus ativos congelados e uma proibição de viagem emitida contra ela depois de "minar a democracia e o estado de direito na Venezuela".[13] O Senado mexicano congelou os ativos dos funcionários da administração de Maduro, incluindo Delcy Rodríguez, e proibiu-os de entrar no México em 20 de abril de 2018.[14] Suíça sancionou Rodríguez em 10 de julho de 2018, congelou seus ativos e impôs uma proibição de viagem, citando as mesmas razões da União Europeia.[15] Referências
|