Confederação Brasileira de Boxe

Confederação Brasileira de Boxe
Fundação 5 de março de 1933 (91 anos)
Filiação à AIBA Sim
Sede São Paulo, SP
Presidente Marcos Cândido de Brito
Ouro nas Olimpíadas 2 (2016 e 2020)
Ouro em Pan 4 (2023)
Mundiais Éder Jofre: Peso Galo (1960, pela AMB); Unificado Galo (1962); Pena (1973, pelo CMB)
Miguel de Oliveira: Médio-Ligeiro (1975, pelo CMB)
Acelino "Popó" Freitas: Super-Pena (1999, pela OMB); Unificado Super-Pena (2002, pela AMB); Leve (2004, pela OMB); Leve (2006, pela OMB)

A Confederação Brasileira de Boxe (CBB) é o órgão responsável pela organização dos eventos e representação dos atletas de boxe no Brasil.

História

Foi fundada em 5 de março de 1933, inicialmente denominada de Federação Carioca de Boxe.[1]

Foi reorganizada em 3 de agosto de 1935, sob o nome de Federação Brasileira de Pugilismo e por força do Decreto Lei Nº 3199 de 14 de abril de 1941, constituída em Confederação pelas entidades: Federação Paulista de Pugilismo, Federação Metropolitana de Pugilismo, Federação Mineira de Pugilismo e Federação Fluminense de Pugilismo, em Assembléia Geral realizada em 1 de agosto de 1941.[1]

Durante vários anos foi uma entidade eclética, e administrou os esportes de lutas como caratê, judô, capoeira, artes marciais, luta livre, luta greco-romana, entre outros, até que as modalidades foram se organizando e formando suas próprias entidades específicas.[1]

Na Assembleia Geral Extraordinária em 8 de maio de 1998, com a reforma dos estatutos e adequação à Lei Pelé, a denominação foi alterada para Confederação Brasileira de Boxe.[1]

No boxe profissional, as maiores expressões foram os Campeões Mundiais Éder Jofre, Miguel de Oliveira e Acelino "Popó" Freitas,[1] Valdemir "Sertão" Pereira|, Patrick Teixeira e Robson Conceição.[2]

No boxe amador, durante muito tempo, o maior feito havia sido a medalha de bronze nas Olimpíadas do México em 1968, com o peso mosca Servílio de Oliveira. Esse resultado só foi superado em Olimpíadas de Londres em 2012, com as medalhas de prata de Esquiva Falcão e de bronze de Yamaguchi Falcão.[3] Nas Olímpiadas do Rio de Janeiro de 2016, Robson Conceição alcançou o maior feito do boxe amador, ao bater o francês Sofiane Omiha para obter a primeira medalha de ouro olímpica.[4] Nesse mesmo ano, Adriana Araújo conquistou a medalha de bronze, a primeira medalha do boxe feminino. Outro ouro foi conquistado na Olimpíada seguinte, a de Tóquio, com Hebert Conceição.[5]

Realiza anualmente seu tradicional Campeonato Brasileiro de Boxe Amador há mais de 50 anos, nas diversas regiões do país, além de torneios regionais.[1]

Filiações

A Confederação Brasileira de Boxe é filiada aos seguintes órgãos:[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g «Cópia arquivada». Consultado em 25 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 28 de junho de 2011 
  2. «Robson Conceição vence americano e é campeão mundial de boxe | GZH». GZH. 7 de julho de 2024. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  3. Magri, Diogo (26 de maio de 2021). «Os fenômenos olímpicos do boxe que precisaram vender comida para se manter na pandemia». El País Brasil. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  4. Siqueira, Felipe; Barone, Marcelo; Carneiro, Raphael; Marinho, Raphael; Gozzer, Thierry (16 de agosto de 2016). «Ouro inédito! Robson Conceição bate francês e leva título histórico no boxe». globoesporte.com. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  5. Moreira, Gonçalo (7 de agosto de 2021). «Tóquio 2020: Hebert Conceição é ouro por KO». Olympics.com. Consultado em 27 de setembro de 2024 

Ligações externas