O circuito foi nomeado em homenagem ao piloto Toninho da Matta, vencedor dos 500km de Belo Horizonte nos anos 70, prova realizada também no Mineirão.[5][6]
A construção do circuito foi alvo de protestos por parte de ambientalistas,[7] políticos,[8] estudantes[9] e jornalistas,[10] devido ao impacto ambiental causado pela retirada das árvores e ao impacto sonoro sentido por animais em tratamento no Hospital Veterinário da UFMG, localizado ao lado da pista.[11][12][13][14][15]
A construção do circuito implicou no corte de mais de 60 árvores nos entornos do Mineirão. A supressão foi autorizada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) de Belo Horizonte em 22 de fevereiro de 2024,[17][18] Uma semana depois, a 3ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte expediu uma liminar que suspendia o corte das árvores, sujeitando a prefeitura a uma multa de R$ 50 mil por árvore cortada.[19] No dia 1º de março, a liminar foi suspensa pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, acatando o recurso da prefeitura de Belo Horizonte.[20][21]
Como medida compensatória, a organização do evento se comprometeu a plantar 688 árvores na região da Pampulha, além de responsabilizar-se pela manutenção das mesmas num período de cinco anos.[17][22]
Impacto acústico
Os altos ruídos dos carros, que podem chegar a 110 db, gerou protestos de alunos e docentes da Universidade Federal de Minas Gerais.[23] O local do circuito fica a apenas 60 metros de distância do Hospital Veterinário da UFMG, e o ruído poderia causar estresse severo ou até mesmo a morte de animais.[24] Em julho, a Justiça Federal condicionou a realização da corrida à um plano de mitigação dos impactos acústicos.[25]
A organização da prova fez a instalação de barreiras acústicas.[26] Ainda assim, foram detectados ruídos acima do permitido por lei, provocando a morte de alguns animais em tratamento no Hospital Veterinário.[27][28] O Ministério Público Federal entrou com seguidos pedidos para suspender a realização da prova, todos negados.[29][30]