Cipriano de Cartago Nota: "São Cipriano" redireciona para este artigo. Para o santo homónimo, veja Cipriano e Justina. Para outros significados, veja São Cipriano (desambiguação).
São Cipriano de Cartago (nascido Táscio Cecílio Cipriano; em latim: Thascius Caecilius Cyprianus) foi um bispo de Cartago do século III, e santo da Igreja Católica. Considerado um dos Padres latinos, morreu como mártir na perseguição de Valeriano em 258. A principal fonte sobre sua vida é a obra Vida de São Cipriano, escrita por seu discípulo Pôncio de Cartago. Vida e obrasConverteu-se ao cristianismo quando contava trinta e cinco anos de idade. No ano 249 foi escolhido para bispo de sua cidade e empenhou-se na organização da Igreja em África. Revelou-se extraordinário mestre de moral cristã. Deixou diversos escritos, sobretudo cartas, que constituem preciosa coleção documental sobre fé e culto. Contribuiu para a criação do latim cristão. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana no Norte de África. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos. Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado bispo num período difícil da Igreja africana. Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano, marcaram seu começo e seu fim e uma terrível peste andou pelo norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região. Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte. O primeiro relato de um milagre ligado a Eucaristia se encontra em um escrito de São Cipriano de Cartago.[1] Ele foi um dos biografados por São Jerônimo em De Viris Illustribus, (cap. 67),[2] onde ele afirma que "Cipriano foi morto no mesmo dia em que Papa Cornélio foi morto em Roma, embora não no mesmo ano". Ver tambémReferências
Ligações externas
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