Paulino de Nola Nota: Para outros significados, veja São Paulino.
Paulino de Nola (em latim: Paulinus Nolanus; Bórdeus, 354 - Sícilia, 22 de junho de 431), nascido Pôncio Merópio Anício Paulino (em latim: Pontius Meropius Anicius Paulinus), foi Bispo da Diocese de Nola, e é considerado um dos Padres da Igreja do ocidente. [1] Na sua juventude foi cônsul e exerceu importantes cargos civis no Império Romano do Ocidente, até ser batizado. Vendeu seus bens, distribuindo o dinheiro aos pobres e, com sua esposa Terásia de Nola, passou a viver vida eremítica. Recebeu a ordenado episcopal em 409, provavelmente logo após a morte de Terásia, como chefe da Diocese de Nola, onde governou até sua morte em 431.[2] Foi contemporâneo de Santo Agostinho e São Jerônimo, e é venerado como santo pela Igreja Católica, tendo sua festa litúrgica em 22 de junho. BiografiaGovernou a Campânia, no sul da Itália, e ficou conhecido pela sua mansidão e sabedoria neste cargo. O início de sua conversão ao cristianismo é fruto do seu contato com a fé simples e intensa do povo desta região. Após a morte de seu filho recém-nascido, decidiu junto com a sua mulher doar os seus bens aos pobres, viver em casta fraternidade e fundar uma comunidade monástica. Foi ordenado sacerdote no natal de 394, em Barcelona. Sua atividade pastoral ficou marcada pela sua particular atenção para com os pobres, deixando sempre a imagem de autêntico "pastor da caridade". Deixou escritos vários tratados de teologia e compôs uma coleção de poemas, notáveis pela elegância do seu estilo.[3] Segundo o Papa Bento XVI a sua conversãoː
Referências
Bibliografia
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