Ciclo líticoNo seu processo de reprodução, os vírus contam com dois tipos de ciclos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico. No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira e, diferentemente do ciclo lisogênico, passa a dominar o metabolismo da célula, destruindo-a no final do processo.[1] O ciclo lítico apresenta diversas fases: A absorção é a fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. Vírus são muitos específicos em relação à suas células hospedeiras. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana. Na penetração ocorre a inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Esse processo pode ocorrer de três formas diferentes:
A síntese é o estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na produção de partículas virais, como o material genético e as proteínas. Na montagem, os componentes dos vírus que foram produzidas anteriormente são organizados a fim de constituir novos parasitas. A etapa final do processo chama-se liberação. Nessa fase os vírus formados na fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira, processo conhecido como lise celular. Além disso, como a célula passou a sintetizar estruturas virais, a produção dos seus próprios componentes se torna impossível (esgotamento celular), o que favorece o seu rompimento. Com a destruição da célula, os vírus se libertam e infectam as células vizinhas, recomeçando o seu ciclo. Exemplos de vírus líticos são: Poliovírus, Ebola, Rinovírus, Adenovírus, Rotavírus e o Vírus influenza.[2] Referências
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