Chordeilinae
Chordeilinae é uma subfamília de ave noturnas da família dos caprimulgídeos, nativa do Novo Mundo com três gêneros reconhecidos. Em inglês é usado o termo "nighthawk" (tradução literal; falcão-noturno) para referir-se aos membros dessa subfamília, registrado pela primeira vez na Bíblia do Rei Jaime de 1611, era originalmente um nome local na Inglaterra para o noitibó-europeu (Caprimulgus europaeus). E passou à ser referente a membros do gênero Chordeiles pela primeira vez em 1778.[1] Na língua portuguesa, não existe um termo equivalente para diferenciar as subfamílias Chordeilinae e Caprimulginae, apesar de todas os representantes serem conhecidos como bacuraus. São aves de médio porte com asas longas, pernas curtas e bicos muito curtos. Costumam nidificar no chão. Alimentam-se de insetos voadores. O bacurauzinho-preto (Chordeiles pusillus) mede aproximadamente 16 centímetros de comprimento e pesa 23 gramas, é o menor de todos os Caprimulgiformes. O corucão (Chordeiles nacunda) é considerado um dos maiores representantes da ordem, podendo pesar mais que o noitibó-orelhudo (Lyncornis macrotis).[2] Em outubro de 2018, a Universidade de Alberta publicou uma pesquisa sobre o bacurau-norte-americano (Chordeiles minor), descobrindo que essa espécie viaja cerca de 20.000 quilômetros todos os anos durante a migração entre o Brasil e os Estados Unidos.[3] Possuem tarsos pequenos, de pouca utilidade para andar, e asas longas e pontiagudas. Nidificam no chão, a fêmea põe dois ovos padronizados diretamente no solo, que fica coberto por arbustos. São principalmente ativos no final da noite e no início da manhã e se alimentam de mariposas e outros grandes insetos voadores. O largo bico abre-se para apanhar insetos durante o voo. Os membros dessa subfamília são semelhantes em muitos aspectos aos Caprimulginae, porém têm bicos mais curtos e plumagem mais rígida. Os Chordeilinae não são estritamente noturnos, diferentemente de outros noitibós e bacuraus, e podem ser vistos caçando quando ainda há luz no céu.[2] Taxonomia
Referências
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