Este artigo pode conter informações desatualizadas. Se tem conhecimento sobre o tema abordado, edite a página e inclua as informações mais recentes, citando fontesconfiáveis e independentes. —Encontre fontes:ABW • CAPES • Google (N • L • A)(Janeiro de 2023)
Sua primeira geração era derivada do Chevrolet Celta,[10] enquanto a segunda e terceira geração utilizam como base a plataforma do Chevrolet Onix.[11] Em 2019, a fabricante adotou o nome Joy plus para a segunda geração do modelo, que coexistiu com a terceira geração até 2021, quando saiu de linha.[4][5][3] A terceira geração, entretanto, foi lançada como Onix Plus.[3]
O automóvel foi totalmente desenvolvido no Brasil,[8][12][13] sendo dotado de “apelo esportivo”,[14] principalmente no perfil lateral e na traseira. É classificado pela Chevrolet do Brasil como um modelo sport sedan, sendo dotado de periféricos como: sistema de entretenimento MyLink, farol com máscara negra e detalhe Ice Blue, sensor de estacionamento traseiro, airbag frontal duplo, painel estilo Dual Cockpit, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros e traseiros e entradas auxiliar e USB no console, dentre outros acessórios.[15]
Primeira geração
A primeira versão do Chevrolet Prisma era derivada do Celta, fruto da plataforma 4.200, compartilhada com o primeiro Chevrolet Corsa brasileiro. A forma como seu lançamento foi divulgado foi herdada do Chevrolet Vectra, realizada em partes pela montadora, que primeiro liberou seu nome,[7] depois alguns esboços do veículo,[16] seus traços finais,[13] seu motor[17] e, enfim, suas fotos de divulgação à imprensa.[18] O visual do carro foi apontado pelo então presidente da Chevrolet no Brasil, Ray Young, como semelhante ao do Vectra brasileiro.[19]
As dimensões do Prisma de Primeira Geração eram de 2,443 m de distância entre-eixos e 1,645 de largura, com 439 litros de volume do porta-malas.[10] Ele utilizava motorização 1.4 dotada de tecnologia flex, por meio do motor Econo.Flex que desenvolvia, de 2006 até 2008, 89 cv (65,4KW) a 6.200 rpm e torque de 12,4 kgf/m com gasolina e 97 cv (71,3KW) a 6.200 e torque de 13,0 kgf/m com álcool. A partir de 2009, o Prisma ganhou mais potência, desenvolvendo 95 cv com gasolina e 97 cv com álcool. A primeira geração deixou de ser fabricada em outubro de 2012.[11]
Segunda geração
Diversas publicações da mídia especializada elogiaram a transição do Chevrolet Prisma da primeira para a segunda geração, deixando claro que houve um verdadeiro salto evolutivo, nos mais diversos aspectos que se possa enumerar.[10] A segunda geração apresentou uma nova categoria de motores, SPE/4 1.0L e 1.4L, desenvolvendo 80 cv e 9.8 mkgf de torque (1.0 - etanol) e 106 cv e torque de 13,9 mkgf (1.4 - etanol).[20]
Enquanto o Prisma anterior foi desenvolvido utilizando-se por base o Celta, o novo Prisma é montado na plataforma do Onix, com desenho mais agressivo e motorização mais potente, derivada do VHC (SPE/4 1.0) e do Econo.Flex (SPE/4 1.4).[11] Seu design foi concebido para ser mais moderno e com um nível de acabamento, equipamentos e dirigibilidade inexistentes no segmento até sua chegada,[21] fruto da plataforma GSV, uma base global de carros pequenos da General Motors que também dá forma para Cobalt, Sonic (hatch e sedã) e a minivanSpin.[22]
O Prisma ficou maior, com melhor rigidez torcional e um pouco mais seguro em caso de colisão (inicialmente não conquistou nenhuma estrela no crash test da Latin NCAP, mas após reforços, atingiu o resultado de 3 estrelas no teste). Um dos resultados mais notáveis da mudança estrutural é a melhoria na dirigibilidade. As bitolas são mais largas e a suspensão dianteira, independente do tipo McPherson, agora tem subchassis (item que está longe de constituir novidade na indústria automobilística de modo geral, mas que não era adotado no antecessor). O recurso permitiu que o fabricante desse um acerto mais rígido às molas e amortecedores, para privilegiar a estabilidade, sem sacrificar a absorção de impactos. O resultado é um comportamento neutro, chegando até a empolgar um pouco em curvas, e embora transmita uma ou outra imperfeição do solo para o habitáculo em pisos irregulares, o acerto passa longe de ser desconfortável. O antigo modelo, mesmo com uma calibração mais macia, sentia mais as irregularidades do solo e era bem menos estável em trechos sinuosos.[10]
O motor 1.4 Família I ganhou algumas melhorias, como injeção sequencial com ignição independente e bobina individual para cada um dos quatro cilindros. Para identificar as alterações, o fabricante passou a adotar a sigla SPE/4, que significa "Smart Performance Economy 4 Cylinders". Os aperfeiçoamentos resultaram em aumento de potência e torque, ambos elevados para a cilindrada: são 98cv / 106cv a 6.000 rpm e 12,9 kgfm / 13,9 mkgf a 4.800 rpm, com gasolina e etanol, na ordem.[10] Na versão equipada com motor 1.0, o Prisma acelera de 0 a 100 km/h em 12,7 segundos e atinge velocidade máxima de 173 km/h, enquanto nas versões com motor 1.4 ele cumpre de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e atinge máxima de 180 km/h, sempre com etanol, de acordo com os dados da marca.
A nova base também possibilitou a adoção do câmbio automático de seis velocidades GF6 a partir de 2018, que segundo a Chevrolet, já está uma geração à frente do similar que equipa Cobalt, Spin e Cruze. Durante toda a carreira do antigo modelo, nunca foi oferecido esse tipo de transmissão. No modelo atual, a postura é correta, com volante, câmbio e pedais alinhados. Assim como ocorre no Onix e no Cobalt, o motorista senta-se em posição mais elevada que o normal, mas sem prejuízo à ergonomia. O câmbio automático opcional inclui controlador de velocidade (cruise-control).[10]
Além das características supramencionadas, também foi destaque a lista farta de acessórios e as linhas da carroceria. Nas palavras de uma das mídias especializadas,[23] o Prisma é um bom carro e não é por acaso que está tendo boa aceitação no mercado. O sedan foi o mais vendido do país em 2015. Ganhou em 2016, assim como o Onix, um facelift com nova frente e ajustes na tampa traseira além da segunda geração do sistema My Link e o sistema de concierge OnStar.