Charles Lima
Charles Roberto de Lima (Brasília, 21 de agosto de 1955) é um médico e político brasileiro.[2] Integrou a Câmara Legislativa do Distrito Federal de 2007 a 2011, durante sua quinta e sexta legislaturas.[3] BiografiaFormado em medicina, Lima trabalhou como ginecologista e obstreta, assim como dirigiu o programa Família Saudável do Distrito Federal[4] e administrou o Hospital Regional de Taguatinga.[5] Em 2016, estava vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.[6] Filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Lima foi eleito deputado distrital no pleito de 2006 com 11.591 votos, correspondentes a 0,87% dos votos válidos.[7] Na eleição anterior, havia obtido a suplência, com 4.932 votos (0,43%), quando disputou o mesmo cargo. Na época, era filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB).[8] Em 2009, Lima apresentou proposição para extinguir os "fumódromos", locais instalados em locais públicos e privados para fumantes, como forma de desencorajar o tabagismo.[9] Em 2010, Lima foi eleito vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).[10] Em 2010, o delator Durval Barbosa declarou, no âmbito das investigações do Mensalão do DEM, que Lima possuía "tratamento diferenciado em relação aos outros deputados", recebendo mensalmente entre R$ 80 a R$ 100 mil para apoiar o governador José Roberto Arruda. Lima negou as acusações e afirmou que processaria Barbosa por calúnia e difamação.[11] Na pleito de 2010, Lima concorreu à reeleição e,[12] com 14.329 votos (1,09%), alcançou a suplência.[13][14] Em 2011, assumiu o mandato após o deputado Cristiano Araújo ser nomeado pelo governador Agnelo Queiroz para compor seu governo.[1] No mesmo ano, exerceu a vice-presidência da Câmara Legislativa.[15] Em 2011, Lima se ausentou das votações na Câmara que buscavam reintroduzir regras que vedavam a nomeação de cargos comissionados que feriam a Lei da Ficha Limpa e coibiam a prática de nepotismo nos três poderes.[16] Em 2014, Lima participou do evento em que Arruda declarou sua candidatura a governador.[17] Na eleição de outubro daquele ano, concorreu mais uma vez ao legislativo distrital, pelo Partido da República (PR), não sendo eleito, com 11.769 votos (0,77%).[18] Em 2018, Lima se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).[19] Com 11.372 votos, ou 0,79%, não foi eleito.[20] Na mesma eleição, sua filha Carol concorreu ao legislativo distrital, pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), e também não foi eleita, com 2.435 votos (0,16%).[5][21] NotasReferências
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