Chain Reaction of Mental Anguish"Chain Reaction of Mental Anguish" é o quinto episódio da quinta temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, e o 85.° da série em geral. Foi realizado por Ken Whittingham e teve o seu enredo escrito por Kay Cannon, que é também responsável pela produção. A sua transmissão original nos Estados Unidos ocorreu através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC) na noite de 2 de Dezembro de 2010. Dentre os artistas convidados, estão inclusos Will Forte, Kelly Coffield Park, Michael Benjamin Washington, Hannibal Buress, Ben Cook, Jeff Magnussen, Zack Robidas, Marcella Roy, e Jason Salmon. No episódio, Jack Donaghy (interpretado por Alec Baldwin) recomenda Liz Lemon (Tina Fey) a consultar um terapeuta quando esta se preocupa com o facto do seu namorado Carol Burnett estar a ficar entediado com o namoro deles. Então, ela participa em sessões de terapia pouco convencionais com o estagiário Kenneth Parcell (Jack McBrayer) e revela os seus problemas de infância com comida e confiança. Entretanto, Tracy Jordan desenvolve laços com o seu alegado filho Donald (Washington), que procura o seu apoio financeiro para abrir um restaurante temático com batalhas entre monstros japoneses sem marca, levando Jacka refletir sobre os seus próprios problemas paternos e a encorajar Tracy a acreditar em Donald. Simultaneamente, Jenna Maroney (Jane Krakowski) enfrenta desafios na sua relação com o seu namorado transformista Paul L'astnamé, enquanto celebram o seu aniversário de seis meses de namoro. Em geral, "Chain Reaction of Mental Anguish" foi recebido com uma mistura de apreciação e repreendimento pelos críticos especialistas em televisão do horário nobre. A sua limitação em termos de profundidade emocional, em comparação com os episódios anteriores, foi destacada, assim como um desapontamento com a subtrama de Jenna e Paul, que foi vista como estranha em vez de humorística. Mesmo assim, os críticos elogiaram a interação cómica entre as personagens, embora alguns tenham sentido que o próprio Tracy foi subutilizado. Houve um consenso de que o episódio não atingiu os picos emocionais dos episódios anteriores da temporada, sugerindo que 30 Rock continua a equilibrar o seu absurdo com momentos de sentimento genuíno, embora com sucesso variável. De acordo com o sistema de mediação de audiências Nielsen Ratings, "Chain Reaction of Mental Anguish" foi assistido por uma média de 5 milhões e 30 mil de agregados familiares durante a sua transmissão original norte-americana, e foi-lhe atribuída a classificação de 2,3 e seis de share entre os telespectadores pertencentes ao perfil demográfico dos dezoito aos 49 anos de idade. Produção e desenvolvimento"Chain Reaction of Mental Anguish" é o quinto episódio da quinta temporada de 30 Rock.[1] Foi realizado por Ken Whittingham e teve o seu enredo redigido por Kay Cannon, que é também responsável pela produção da temporada. Assim, marcou a terceira e a oitava vez que eles trabalham na realização e no guião de um episódio da série, respetivamente.[2][3] Embora os seus nomes tenhm sido listados nos créditos do episódio, os atores Scott Adsit, Judah Friedlander e Keith Powell — respetivos intérpretes das personagens Pete Hornberger, Frank Rossitano e James "Toofer" Spurlock — não participaram de "Chain Reaction of Mental Anguish".[4][5] O comediante Will Forte, ex-integrante do elenco do programa de televisão humorístico Saturday Night Live (SNL), participou do episódio repetindo a sua performance como Paul L'astnamé, namorado transformista de Jenna, pela terceira vez. Ele também fez uma participação na primeira temporada num papel diferente. O SNL, programa no qual Tina Fey — argumentista-chefe, criadora, produtora executiva e atriz principal de 30 Rock — foi argumentista-chefe entre 1999 e 2006, tem muitas conexões com 30 Rock. 30 Rock é muitas vezes visto como um reflexo cómico do SNL, e Liz Lemon como uma versão ficcionada de Fey, encarnando as dificuldades de liderar um programa cómico num ambiente dominado por homens, tal como o seu papel na vida real no SNL. Vários outros ex-alunos do SNL já desempenharam papéis importantes ou fizeram participações especiais em 30 Rock, tais como Fred Armisen, Rachel Dratch, Jimmy Fallon, Siobhan Fallon Hogan, Will Ferrell, Will Forte, Gilbert Gottfried, Bill Hader, Jan Hooks, Julia Louis-Dreyfus, Tim Meadows, Bobby Moynihan, Amy Poehler, Rob Riggle, Horatio Sanz, Molly Shannon, Jason Sudeikis, e Kristen Wiig.[6][7][8] Tanto Tracy Morgan como Fey já integraram o elenco do SNL, com Fey tendo sido ainda a primeira apresentadora feminina do segmento Weekend Update. Além disso, membros da equipa de 30 Rock já trabalharam no SNL, como: John Lutz, argumentista entre 2003 a 2010; Beth McCarthy-Miller, realizadora entre 1995 e 2006; e Steve Higgins, argumentista e produtor de 1995 a 2009.[9][10] Alec Baldwin, apesar de nunca ter integrado o elenco do SNL, detém o recorde de ser o anfitrião do programa por mais vezes, com dezassete vezes.[11] "Chain Reaction of Mental Anguish" marcou a estreia do comediante Hannibal Buress em 30 Rock, no papel de um sem-abrigo que frequentemente proporciona um alívio cómico através das suas observações aleatórias e fora do comum. Este papel viria a se tornar recorrente, estendendo-se por mais oito episódios até à sexta temporada. Buress, de princípio, juntou-se à equipa de argumentistas na quinta temporada, embora não tenha sido creditado como argumentista principal de episódios específicos, mas acabou por deixar o cargo após um breve período, em parte porque sentiu que não estava a contribuir tanto quanto queria. O envolvimento de Buress em 30 Rock foi um pequeno passo no início da sua carreira que precedeu a sua ascensão no mundo da comédia, onde mais tarde se tornou amplamente reconhecido pelo seu trabalho de comédia stand-up.[12][13] "Chain Reaction of Mental Anguish" marcou ainda a segunda e última aparição de Michael Benjamin Washington como Donald, um homem que alega ser o filho ilegítimo de Tracy. Ele não participava da série desde "Mamma Mia" na terceira temporada.[14][5] EnredoDonald (Michael Benjamin Washington), suposto filho ilegítimo de Tracy Jordan (Tracy Morgan), vai ter com Jack Donaghy (Alec Baldwin) para apresentar uma proposta de negócio, um restaurante temático na Times Square. Embora não entusiasmado com a ideia, Jack vai ver o restaurante, mas o acha estúpido e aconselha Tracy deixar de mimar Donald. Porém, msia tarde, Jack revela aos dois que, quando recebeu o papel de proteína numa peça teatral da escola, o seu pai Jimmy Donaghy destruiu a sua confiança, o que fez com que se esquecesse das suas falas. Por isso, diz a Tracy para apoiar Donald nos seus sonhos, uma vez que o seu pai nunca o fez. Depois de ouvir as asneiras de Jack, Donald fica relutante em aceitar a ajuda do pai até Jack recitar o seu papel na peça da escola.[15] Ao mesmo tempo, Liz não fala com o seu namorado Carol Burnett há cinco dias e começa a ficar insegura. Jack sugere-lhe que fale com um terapeuta. Em uma conversa no seu escritório com o estagiário Kenneth, que assume o papel de seu terapeuta não convencional devido à sua disposição alegre e à cobertura do seguro, Liz descarrega os seus problemas. À medida que Liz explora os seus problemas de relacionamento, revela os seus problemas de infância com a comida e a confiança, resultantes de um prato de esparguete e ovos que a sua Tia Linda (Kelly Coffield Park) preparou. As suas sessões de terapia desencadeiam uma reação em cadeia de revelações emocionais entre ambos, e levam Kenneth a se recordar do seu próprio trauma aterrador do passado. Quando Jack descobre que estas sessões de terapia estão a tomar lugar, assume o papel do terapeuta de Kenneth para aliviá-lo da carga. Kenneth explica a Jack que, em tempos, teve um porco chamado Harold, que adorava e admirava como um pai, mas que acabou por ser obrigado a vender. Mais tarde, quando precisava de dinheiro para uma viagem de ferry para os estúdios da NBC, foi forçado a comer Harold num concurso de comer porcos. Jack diz a Kenneth que, ao comer Harold, deu sentido à sua morte, mas isso traz-lhe recordações dos seus próprios problemas com o seu pai, Jimmy Donaghy.[15] Em simultâneo, Jenna Maroney (Jane Krakowski) e o seu namorado transformista Paul L'astnamé (Will Forte) estão a planear a celebração do seu aniversário de seis meses. Jenna está esperançosa que ele proponha que façam um vídeo pornográfico para celebrar a ocasião, e que depois o divulguem na mídia. No entanto, os desejos mais tradicionais de Paul chocam com as aspirações de Jenna. Ele recusa-se a gravar o vídeo, querendo, ao invés disso, que ela conheça os pais dele. Devido a este desentendimento, eles terminam o relacionamento.[15] Referências culturaisUma das personagens fantasiadas do restaurante de Donald é uma imitação de Godzilla, mas é escrita com apenas um "L" "por razões de marca registada". Uma outra personagem é uma imitação de Mechagodzilla, personagem do filme Godzilla vs. Mechagodzilla (1974).[16][17][18] Na primeira sessão de pseudo-psicoterapia com Kenneth, Liz fala sobre os seus problemas com os homens e a confiança, afirmando que todos os rapazes com quem namorou no ensino secundário eram homossexuais ou uma rapariga que se vestia de homem para conseguir uma bolsa de jornalismo. Esta é uma alusão a Just One of the Guys (1985), filme protagonizado por Joyce Hyser, no qual a sua personagem Terry Griffith é preterida como candidata a um estágio de jornalismo, em favor de rapazes, convencendo-a de que isso se deve ao sexismo. Por isso, decidida a ganhar o estágio a qualquer custo, e para provar o seu ponto de vista, veste-se de homem.[4][19] Quando Jack descobre que Liz estava a usar Kenneth como o seu terapeuta, ele descreve Kenneth como um "Barney Fife de meia-tigela" para enaltecer a incapacidade do estagiário de lidar com a informação acerca da vida dela. Barney Fife era uma personagem da série de televisão The Andy Griffith Show desempenhada por Don Knotts.[20] Transmissão e repercussãoAudiênciaNos Estados Unidos, "Chain Reaction of Mental Anguish" foi transmitido pela primeira vez na noite de 2 de Dezembro de 2010 através da NBC como o 89.° episódio de 30 Rock.[1] De acordo com as estatísticas publicadas pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, a transmissão original norte-americana do episódio foi assistida em 5 milhões e 30 mil agregados familiares. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 2,3 e seis de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, o que significa que 2,3 por cento de todas as pessoas dos 18 aos 49 anos de idade de todos os lares com televisão nos Estados Unidos estavam sintonizados ao episódio, e dentre todas as famílias que estavam ativamente a ver televisão no momento da transmissão, seis por cento estavam a ver este episódio. O enfoque no grupo demográfico 18-49 é significativo porque este grupo etário é considerado o mais valioso para os anunciantes, representando um público-alvo fundamental para muitas redes. Uma classificação ou quota mais elevada neste grupo indica frequentemente um maior potencial de receitas publicitárias.[21] Em termos de desempenho no perfil demográfico dos aultos com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos, a transmissão de "Chain Reaction of Mental Anguish" foi impulsionada pela emissão de um episódio da série Community antes de si, o que rendeu a 30 Rock um aumento de 21 por cento. Além disso, 30 Rock registou um aumento de igual percentagem por entre este público em relação à média da NBC para essa faixa horária durante a temporada anterior, o que realça uma melhoria em desempenho. Em comparação ao desempenho de todos outros programas transmitidos no mesmo horário daquela noite pelas quatro outras principais emissoras dos Estados Unidos, 30 Rock terminou perto do topo no grupo demográfico dos 18-49 anos e foi reconhecido como o programa líder no grupo demográfico mais jovem dos telespectadores entre os 18-34 anos, bem como entre os homens dos 18-34 anos e dos 18-49 anos.[22] Análises da crítica
O comentarista Nathan Rabin, no seu julgamento para o portal de entretenimento A.V. Club, exprimiu um forte apreço por Jack, referindo que a sua sabedoria e orientação são fundamentais para o apelo da série, tal como um mentor sábio para a Liz mais ingénua. Rabin descreveu o episódio como um "vencedor elegantemente construído," elogiando a sua capacidade de equilibrar humor e emoção genuína, especialmente na recitação sentida de Jack de uma peça de infância.[23] Apesar de demonstrar apreço pelo humor do episódio, especialmente pelo papel involuntário de Kenneth como terapeuta, Steve Kandell, contribuinte da coluna Vulture da revista New York, sentiu que o episódio "cativante" ofereceu uma exploração divertida da dinâmica familiar disfuncional, mas não se aprofundou tanto quanto gostaria, sugerindo um desejo de um desenvolvimento mais substancial na jornada terapêutica de Liz e uma maior integração da abordagem satírica da série sobre o crescimento pessoal.[25] O redator Dan Forcella, escrevendo para o blogue TV fanatic, embora tenha considerado o impacto de "Chain Reaction of Mental Anguish" como inferior ao dos episódios anteriores, apreciou o desempenho de Michael Benjamin Washington, mas constatou que a personagem poderia ter sido melhor apresentada, lamentando que Tracy Morgan não tenha tido tempo de ecrã suficiente. Além disso, criticou o facto de o episódio explorar menos os problemas do pai de Jack do que os problemas da mãe, ao mesmo tempo que reconheceu a subtrama de Jenna e Paul como "desagradável e demasiado estranha," contrastando com o humor encontrado na dinâmica familiar "absurda" de Tracy.[24] Em um tom menos positivo, a gazetista Breia Brissey, na sua disseretação para a revista digital Entertainment Weekly, manifestou um desapontamento com o episódio, principalmente devido à presença de Donald, a quem considera "antipático e excessivo." Embora admita que episódio apresentou cenas divertidas envolvendo sessões de terapia baratas que conduzem a revelações humorísticas sobre a infância, Brissey considerou que a falta de interações interessantes entre Liz e Jack prejudicou a experiência. No entanto, apreciou a conclusão do episódio e a agitação da relação de Jenna e Paul, realçando o absurdo dos desejos ultrajantes de Jenna e o desejo de Paul de um romance mais convencional.[26] O redator Alan Sepinwall, na sua análise para o portal Uproxx, reconheceu que "Chain Reaction of Mental Anguish" inclui elementos que normalmente não gosta em 30 Rock, como as ansiedades da relação de Liz e as histórias excessivas de Kenneth, mas mesmo assim achou-o engraçado e apreciou o seu valor cómico, particularmente as reacções de Jack à história de Kenneth. Embora tenha também sentido que o episódio não tenha a profundidade emocional de séries semelhantes como Community ou Parks and Recreation, Sepinwall observou que ainda assim sentiu uma emoção genuína durante as cenas finais, especialmente no discurso de Jack e nas lutas de Jenna para manter a sua relação, concluindo finalmente que "o episódio pode não ser ótimo, mas conseguiu dar gargalhadas consistentes."[19] ReconhecimentoO portal BuzzFeed reconheceu a citação "Relationships are like sharks, Liz. If you’re not left with several bite marks after intercourse, then something’s wrong," dita por Jenna em "Chain Reaction of Mental Anguish", como a segunda melhor do seriado.[27] A Penn State CommRadio, uma publicação da Universidade Estadual da Pensilvânia, considerou "Chain Reaction of Mental Anguish" o 79.° melhor episódio da série.[28] Na lista dos melhores episódios de 30 Rock, publicada pelo blogue Film School Rejects, o repórter Jacob Trussell posicionou "Chain Reaction of Mental Anguish" no sétimo lugar, louvando a participação especial de Washington e a história de Kenneth sobre o seu porco.[29] O repórter Chris Morgan, no entanto, listou o episódio no 83.º posto da lista dos 100 melhores de 30 Rock, publicada pela revista Paste, comentando que "este é um ótimo título para um episódio de uma sitcom. [Mas] O episódio não faz jus a ele."[30] Referências
Ligações externas
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