Centro Galego de Arte Contemporânea
O Centro Galego de Arte Contemporânea (CGAC) é um museu com sede em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, que tem como fim fomentar a cultura na Galiza mediante a exibição, deleite e conhecimento das tendências e correntes da criação artística contemporânea.[1] A instituiçãoO CGAC criou-se ao amparo do artigo 27.19º do Estatuto de Autonomia de Galiza e mediante o Decreto 308/1989. Foi inaugurado em 1993, com uma exposição antológica de Maruja Mallo, e conta com programação estável desde 1995. Tem como objetivos e funções principais os seguintes:
Sua coleção de arte contemporânea está composta pelos fundos da Junta da Galiza, pelos fundos que adquiriu o próprio centro, e os procedentes de depósitos ou doações. Destaca-se sua inclusão de obras de artistas galegos em contínuo diálogo com a criação artística do restante do estado e a do âmbito internacional. Em nossos dias sua regulamentação está dirigida pelos seguintes órgãos reitores:
A Direção do Centro Galego de Arte Contemporânea foi exercida desde sua fundação pelas seguintes pessoas:
Pertence em nossos dias à estrutura orgânica da Conselharia de Cultura e Desporto da Junta da Galiza. Seu horário de funcionamento é de terça-feira a domingo de 11 horas a 20 horas. A entrada é gratuita. O edifícioEncontra-se no limite da cidade monumental de Santiago de Compostela, em um espaço no qual compartilha vizinhança do convento de São Domingos de Bonaval, onde se encontra o Panteão de Galegos Ilustres e o Museu do Povo Galego. Também a recuperação do parque de São Domingos no espaço contíguo ao Centro Galego de Arte Contemporânea, respeita a distribuição da antiga horta do convento, com a sequência de socalcos, solução para o aproveitamento do desnível do terreno para a utilização agrícola. Desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira (Matosinhos, 1933), veio resolver a posta em valor de uma parte de Santiago de Compostela degradada uns anos atrás quando se abriu a Rua Valle Inclán, feito que desarticulou o equilíbrio do conjunto histórico da zona. A construção é respeitosa com o entorno e vem complementar os espaços arquitetônicos gerados pelas fachadas do convento e a Igreja de São Domingos de Bonaval, e ao mesmo tempo, aporta uma nova fachada à nova rua. A estrutura do seu interior como um grande espaço, onde os jogos de volumes das salas, os pequenos detalhes escultóricos do terraço ou a presença da luz exterior, fazem do conjunto um capricho para que o visitante deguste em cada passo pelo seu interior. Conta com várias salas de exposições permanentes e temporárias, oficinas, auditório, biblioteca, cafeteria como de uso público, e a zona de escritórios de uso dos serviços administrativos do Centro. Salientar a sala denominada "duplo espaço", entre o piso térreo e a planta de exposição permanente, seu vestíbulo de recepção e distribuição e o terraço. Todas vão surpreendendo o visitante pela singularidade e ao mesmo tempo por se ir conectando umas com as outras, como num mágico labirinto. Os materiais empregados na construção respeitam os próprios e definidores da cidade de Santiago de Compostela, pedra e vidro nas fachadas, e no interior mármore e madeira. A adequação ao lugar onde se constrói e ao seu clima, junto a correição com o entorno, são as máximas desenvolvidas pelo arquiteto na preparação deste projeto. Referências
Ligações externas
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