Celso Rocha de Barros
Celso Fernando Rocha de Barros (Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1973) é um cientista político e doutor em sociologia pela Universidade de Oxford.[1] É colunista da Folha de S.Paulo e apresentador do podcast Foro de Teresina.[2] Em 2022, lançou o livro PT, uma História, em que analisa a criação e trajetória do Partido dos Trabalhadores, defendendo uma aproximação de Lula com o centro político no contexto das eleições de 2022 e do terceiro governo Lula.[3] BiografiaCelso é formado em ciência política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e possui doutorado em sociologia pela Universidade de Oxford. Desde 2007, é analista do Banco Central do Brasil.[4] Foi autor do blog Na Prática a Teoria é Outra por muitos anos, ganhando destaque no debate público online.[5] Foi militante do Partido dos Trabalhadores (PT) do final da década de 1980 ao final da década de 1990, rompendo com a vida partidária para seguir uma carreira acadêmica.[6] Ainda se considera simpatizante do PT e se autodenomina um paloccista, em alusão ao ministro da Fazenda Antônio Palocci, que se destacou por implementar uma política econômica ortodoxa no primeiro governo Lula.[7][8] PT, uma históriaLançado em 2022, o livro começou a ser desenvolvido em 2017, quando Celso foi procurado para escrever sobre a crise da democracia brasileira. Com a eleição de Jair Bolsonaro, contudo, o livro teve seu foco mudado para a história do Partido dos Trabalhadores, pois o autor acreditava que a crise da democracia estava apenas começando.[6] No livro, Celso procura contar a história do PT por uma visão pouco 'lulocêntrica', com destaque aos movimentos sociais e à dinâmica interna do partido. Um dos principais argumentos do livro é que o PT foi o primeiro grande partido político brasileiro criado fora do Estado, ou seja, por membros da sociedade civil que não estavam previamente inseridos no meio político. O forte vínculo petista aos movimentos sociais, portanto, seria a maior fraqueza do partido, pois o sistema político era muito mais poderoso do que ele, e, ao mesmo tempo, sua maior força, pois facilitava sua sobrevivência e crescimento fora do poder.[6] Referências
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