Catedral Basílica de Curitiba
A Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, ou Catedral Basílica de Curitiba, é um templo católico brasileiro, localizado na capital do estado brasileiro do Paraná, onde se encontra a cátedra da Arquidiocese de Curitiba.[1] Construída em estilo neogótico, foi inaugurada no dia 7 de setembro 1893 e restaurada pela última vez em 2012.[2] HistóriaEm 1668, uma pequena igreja de pau a pique foi edificada no local, hoje Centro Histórico de Curitiba, com a denominação de "Igreja de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais".[3] Em 1693, instalou-se em suas dependências a Câmara Municipal, a fim de eleger as primeiras autoridades locais. No dia 29 de março do mesmo ano foi oficializada a fundação da "Vila de Nossa Senhora da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba".[3] Anos mais tarde essa pequena construção deu lugar a uma maior, em pedra e barro, denominada Igreja Matriz, que foi concluída em 1721. Essa, por sua vez, foi demolida no ano de 1875, depois que novas torres abalaram sua estrutura. O atual prédio foi erguido de 1876 a 1893.[4][5] Em 1894 foi instalada a diocese e o templo recebeu o título de Catedral, com a posse do primeiro bispo, D. José Camargo.[3] No dia 7 de junho de 1993, cem anos após sua inauguração, a Catedral foi elevada ao grau de Basílica Menor, em reverência à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a santa padroeira da capital paranaense.[6] ArquiteturaA catedral foi construída em estilo neogótico - ou gótico romano - inspirada na Catedral da Sé de Barcelona, na Espanha. As pinturas existentes são dos artistas italianos Carlos Garbaccio e Anacleto Garbaccio[7]. A autoria do projeto é atribuída ao arquiteto francês Alphonse Conde des Plas, com pequenas modificações feitas pelo engenheiro Giovani Lazzarini, responsável pela execução da obra[8]. No plano original, uma de suas duas torres comportaria um sino e um relógio, enquanto a outra um observatório meteorológico dotado com um barômetro, que jamais foi instalado, em razão dos altos custos. Em 1947 foi construído um anexo. Esta ampliação impede que o Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional reconheça a Catedral como patrimônio histórico, porém é considerada uma unidade de interesse de preservação municipal.[4] RestauraçãoEm 2012 foi finalizada a mais profunda e detalhada restauração do templo, devolvendo-lhe as cores originais.[9] Nesta etapa algumas características até então desconhecidas ou esquecidas foram descobertas, como um poço de nove metros no presbitério, que provavelmente abastecia a primeira igreja e tornou-se uma atração após ser iluminado e coberto com um tampo de vidro.[10] Galeria de imagens
Ver tambémReferências
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