Buconídeos
TaxonomiaO naturalista americano Thomas Horsfield definiu os Bucconidae em 1821. A família foi classificada como parte dos Piciformes por Alexander Wetmore em seu trabalho A Systematic Classification for the Birds of the World (1930, revisado em 1951 e 1960).[2] A linhagem que inclui as famílias Bucconidae e Galbulidae foi colocada em questão, com algumas características ósseas e musculares sugerindo que elas podem estar mais intimamente relacionados aos Coraciiformes. No entanto, a análise do DNA nuclear em um estudo de 2003 as colocou como grupo irmão do resto dos Piciformes, mostrando também que os grupos desenvolveram pés zigodáctilos (dois dedos voltados para frente e dois para trás) antes de se separarem.[3] A linhagem é às vezes elevada ao nível de ordem como Galbuliformes, proposta pela primeira vez por Sibley e Ahlquist em 1990.[4] Distribuição e habitatAs espécies da família Bucconidae podem ser encontradas do México até o sul do Brasil, com a maior variedade de espécies ocorrendo na Bacia Amazônica. Elas vivem em hábitats florestais ou arborizados, incluindo planícies, contrafortes e florestas abertas. A espécie Hapaloptila castanea é a única desta família que vive em terras altas. O urubuzinho, com asas de andorinha, também vive em áreas mais abertas. Nenhuma espécie de Bucconidae foi registrada de se mover a qualquer distância significativa além de seu território de origem.[5] DescriçãoSão geralmente aves de plumagem opaca, com padrões fortes em preto, branco e ruivo; muitas espécies com colarinhos distintos; a textura da plumagem espessa. As asas são curtas, arredondadas; cauda tipicamente média-longa, arredondada e graduada. O bico é forte, robusto; a cabeça é grande, o pescoço curto e as pernas curtas, com pés zigodáctilos. Existe pouco dimorfismo sexual; a fêmea é ligeiramente maior e de plumagem ligeiramente mais opaca que o macho. Aves juvenis têm bico mais curto.[6] Espécies
Referências
Ligações externas
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