Uma característica central do serviço é o uso de nomes de domínio como identificadores. Os usuários recebem um identificador de subdomínio genérico após se inscreverem (como @exemplo.bsky.social). Identificadores com o sufixo padrão *.bsky.social redirecionam para a página relevante do usuário quando acessados num navegador. Após se inscreverem, os usuários podem optar por verificar um domínio ou subdomínio.[3] Segundo o site da empresa, o sistema foi projetado para ser um método de verificação da legitimidade e identidade do usuário, semelhante à verificação de URL de página para evitar ataques de phishing ou typosquatting.[4]
Descrição
A Bluesky é uma iniciativa para desenvolver um protocolo de rede social descentralizado, de forma que múltiplas redes sociais, cada uma com seus próprios sistemas de curadoria e moderação, possam interagir com outras redes sociais por meio de um padrão aberto. Cada rede social que usa o protocolo é um "aplicativo". O protocolo, hoje chamado AT Protocol, não usa tecnologia blockchain.[5][6]
O Authenticated Data Experiment (ADX), em meados de 2022, foi o primeiro lançamento de protocolo inicial da Bluesky. Ele usa repositórios de dados pessoais, controlados por usuários individuais, que as redes sociais podem opcionalmente suportar. Destina-se a permitir que os usuários compartilhem mensagens ou recursos de engajamento em redes sem afetar a moderação da rede doméstica do usuário, pois os dados são armazenados no repositório de dados pessoais e as redes podem limitar quais mensagens são permitidas.[7]
A Bluesky lançou uma versão simplificada, nominada AT Protocol, em outubro de 2022, junto a uma documentação técnica.[8]
História
O ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, anunciou pela primeira vez a iniciativa Bluesky em 2019. O CTO da empresa (e posteriormente CEO), Parag Agrawal, era seu gerente,[9] convidando inicialmente membros do grupo de trabalho no início de 2020. O grupo se expandiu com representantes das redes descentralizadas já existentes Mastodon e ActivityPub. O grupo era coordenado através do software de chatElement. Em 2021, o Bluesky anunciou Jay Graber, que havia tido a primeira experiência no ramo de redes sociais com a startupHappening, para se tornar a nova liderança do projeto.[10]
Em 4 de maio de 2024, Jack Dorsey, cofundador do X, anunciou a sua renúncia do conselho administrativo do Bluesky. No dia seguinte, a Bluesky confirmou oficialmente a sua saída do conselho.[12][13] Ele declarou que a plataforma estaria "cometendo os mesmos erros" do X, e apontou críticas referentes às políticas de moderação e à remoção de perfis contendo conotações racistas.[14][15]
Em 30 de agosto de 2024, a Bluesky ganhou um milhão de usuários brasileiros e bateu recordes de interações nos últimos três dias após o bloqueio do X no Brasil.[16] Após o aumento significativo de usuários no país, a CEO de então, Jay Graber, assinalou a vontade da sua equipe em fazer da rede "um ótimo lugar para os brasileiros", e anunciou o desenvolvimento de recursos de vídeos e trending topics.[17][18]
Em 11 de setembro de 2024, a Bluesky anunciou a implementação do suporte a vídeos na plataforma.[19]
↑«Divisão de Corporações - Arquivamento». icis.corp.delaware.gov. Consultado em 9 de março de 2023. Nome da empresa: BLUESKY, PBLLC, Número do arquivo: 6282898, Estado de registro: Delaware (DE), Data de registro: 4 de outubro de 2021