Bilu (treinador)
Virgílio Pinto de Oliveira, mais conhecido como Bilú (Santos[1], 24 de junho de 1900 - Santos, 4 de janeiro de 1965) foi um futebolista e treinador de futebol brasileiro. Atuando como defensor, ficou conhecido como “Rei do Carrinho”.[2][3][4] Era sobrinho do primeiro presidente do Santos FC, Sizino Patusca e primo dos futebolistas Ary, Ararê e Araken Patusca.[5] CarreiraJogadorIngressou no clube como jogador das equipes inferiores e chegou ao time principal em 1919.[1][3] O bom futebol praticado por Bilú foi reconhecido e valeu-lhe convocações para a Seleção Paulista.[3] Em 1920, agrediu o árbitro Eduardo Taurisano e foi suspenso pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), que organizava o futebol paulista.[3] Fez parte da brilhante equipe do Santos de 1927, que ficou conhecida pelo “ataque dos 100 gols”.[4] Em 1929, ano de novo vice-campeonato do Peixe, Bilu não atuou em nenhuma partida.[3] Em setembro daquele ano, ao lado de Siriri, atuou em um festival pelo Sul -América FC, equipe filiada a LAF, entidade opositora da APEA, a qual o Santos era ligado e foram suspensos por 6 meses pelo clube.[4] Apenas em novembro, ambos tiveram as suspensões canceladas.[4] Depois da readmissão, Bilu entraria em campo como atleta somente mais uma vez[3], em 13 de abril de 1930, diante do CS América, em jogo válido pelo Campeonato Paulista.[4] Ao todo, vestiu a camisa do Santos em 195 partidas, no período de 1919 a 1930.[1][2][3] No ano seguinte, prosseguiu representando o Peixe, porém como árbitro.[1] Em tempos de futebol amador, os clubes eram responsáveis pela arbitragem de seus jogos e cada agremiação indicavam de três a quatro apitadores.[3] TreinadorNo final de 1933, tornou-se Secretário no próprio Santos.[4] Em 1935 foi convidado para atuar como técnico do quadro principal, cargo que ocupou sem qualquer tipo de remuneração.[3] Sua grande conquista no comando da equipe foi a conquista do primeiro título de campeão paulista em 1935.[1][2][5] Ficou no clube até 1937 e depois teve uma rápida passagem em 1945. Foram 105 partidas com ele à frente da equipe santista.[2] Depois da experiência no campo, assumiu funções administrativas e chegou a ser vice-presidente do clube, em uma das gestões de Athiê Jorge Coury.[3] TítulosJogadorTreinadorReferências
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