Benquerenças Nota: Para a freguesia do município de Penamacor, veja Benquerença.
A Freguesia de Benquerenças é uma freguesia portuguesa do Município de Castelo Branco com 61,03 km² deárea[1] e 637 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 10,4 hab./km². É uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, tendo a adicional raridade de essa descontinuidade se dever à existência, na sua parte norte, de um enclave (200 vezes mais pequeno que o seu território): o lugar de Taberna Seca, exclave da vizinha freguesia de Castelo Branco.[3][4] A sede da freguesia está dividida por duas localidades, Benquerenças de Cima e Benquerenças de Baixo. Da freguesia fazem ainda parte as aldeias de Maxiais e Azinheira, esta última já totalmente desabitada. DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
Nota: Por decreto de 12/07/1997 foi desanexado desta freguesia o lugar de Taberna Seca, para ser incorporado na freguesia de Castelo Branco, do concelho de Castelo Branco. HistóriaFreguesia de alguma expressão territorial - abrange cerca de 6155,7 hectares de superfície - A Freguesia de Benquerenças situa-se na zona meridional do seu município, confrontando já, pelo flanco sudoeste e em pequena extensăo, com o vizinho Municipio de Vila Velha de Ródăo. Em seu redor distribuem-se as congéneres Sarzedas (a poente), Salgueiro do Campo (a norte), Castelo Branco (a nascente), Retaxo e Cebolais de Cima (ambas a sul), as quais lhe fixam os restantes contornos e limites. Cerca de uma dúzia de quilómetros separam o lugar sede desta freguesia da respectiva capital municipal e distrital albicastrense. Fértil em achados arqueológicos avulsos, esta freguesia demonstra arcaicos vestígios de povoamento local, a remontar à Pré-História Recente e expressos por exemplo na Anta da Silveirinha, monumento megalítico atribuído ao Neolítico Final (escavado por Tavares Proença Júnior em 1910). Com indicaçăo de proveniência em Benquerenças e do lugar de Maxiais, há notícia de achados arqueológicos relativos a ocupaçőes do âmbito da romanizaçăo. Atribuída à mesma época, mas possivelmente já do período baixo-medieval, será a antiga ponte do Pego Negro.[7] Património
Tradições
Notas e Referências
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