Batismo infantil
Batismo infantil (ou pedobatismo) é a prática de aplicar o Batismo às crianças. A prática às vezes é contrastada com o Batismo de adultos (ou credobatismo), que é a prática de batizar apenas indivíduos que pessoalmente confessam ter fé em Jesus, excluindo as crianças. O Batismo de crianças é realizado por todas as Igrejas Apostólicas: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Ortodoxa, Igreja Ortodoxa Oriental e Igreja Assíria do Oriente; além de vários ramos do Protestantismo, tais como: os luteranos, anglicanos, presbiterianos e alguns congregacionais e metodistas. No Batismo, são usadas vestes brancas. No CatolicismoOs Padres da Igreja já mencionavam em seus escritos o Batismo infantil. Escritores como Santo Irineu de Lyon, Orígenes de Alexandria, Hipólito de Roma, Cipriano de Cartago, Gregório de Nazianzo, São João Crisóstomo, Basílio, O Grande, Agostinho de Hipona, dentre outros, já afirmavam que o Batismo infantil acontecia desde a Era Apostólica.[1] O Catecismo da Igreja Católica fala que o pecado original é um pecado contraído e não cometido (CIC. 404).[2] O Catecismo também possui 3 parágrafos específicos falando apenas do Batismo em crianças:[3]
Desta forma, o Batismo em crianças é uma prática comum entre os católicos. As crianças são batizadas entre os primeiros dias de vida e 1 ano. O Batismo só pode ser feito por um sacerdote ordenado, em que derramará água e batizará a criança "Em nome Do Pai, e Do Filho e Do Espírito Santo".[4] No ProtestantismoA maioria das doutrinas protestantes possuem a mesma opinião sobre o Batismo em crianças. As denominações consideram o fato de que Jesus só foi batizado quando adulto, e portanto uma criança não poderia tomar a decisão de se arrepender dos seus pecados ou ter perspectiva de mudança, algo que, segundo eles, seria necessário .[5] Referências
Bibliografia
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