Batalha da Cratera

Batalha da Cratera
Parte da Guerra de Secessão

Cena da expulsão de Sábado 30 de Julho, por Alfred R. Waud
Data 30 de julho de 1864
Local Petersburg, Virgínia
Desfecho Vitória Confederada[1]
Beligerantes
União Confederação
Comandantes
Ambrose E. Burnside
James H. Ledlie
Robert E. Lee
William Mahone
Unidades
IX Corpo de Exército Elementos do Exército da Virgínia do Norte
Forças
8 500 6 100
Baixas
3 798[2]
  • 504 mortos
  • 1 881 feridos
  • 1 413 desaparecidos ou capturados
1 491[2]
  • 361 mortos
  • 727 feridos
  • 403 desaparecidos ou capturados

A Batalha da Cratera foi um combate travado durante a Guerra Civil Americana, durante o Cerco de Petersburg. Aconteceu em 30 de julho de 1864, entre o Exército da Virgínia do Norte, das Forças Confederadas, comandado pelo general Robert E. Lee, e o Exército do Potomac comandado pelo major-general George G. Meade (sob supervisão direta do comandante General Ulysses S. Grant).[3][4]

Após semanas de preparação, em 30 de julho, o IX Corpo do Exército da União, comandado pelo major-general Ambrose E. Burnside, cavou uma mina por debaixo das defesas confederadas e encheram de explosivos, detonando e abrindo um buraco no meio das defesas da cidade de Petersburg, Virgínia. Após aquele começo propício, tudo se deteriorou rapidamente quando os soldados da União atacaram. A força de ataque federal acabou presa na cratera, desorientando os soldados e os deixando em confusão. Após o choque inicial, os confederados conseguiram tirar proveito da confusão e mataram centenas de inimigos. O general Grant, mais tarde, afirmou que considerava aquele ataque como "o caso mais triste que testemunhei nesta guerra."[5]

Os Confederados, sob comando do general William Mahone, contra-atacaram após a fracassada investida de Burnside, se recuperando e reconsolidando suas posições. A brecha aberta pela explosão foi logo selada e os soldados da União tiveram de recuar após sofrerem pesadas baixas. A divisão do general unionista Edward Ferrero, formada principalmente por afro-americanos, foi bem massacrada. Este ataque foi considerado uma das melhores chances de Grant encerrar o longo e sangrento cerco de Petersburg. Ao invés disso, fatigados e desfalcados, as forças da União tiveram que se assentar para um prolongado sítio de oito meses, cavando trincheiras ao redor da cidade. O general Burnside foi dispensado após o fracasso da batalha na cratera e nunca mais assumiu um comando pelo resto da guerra.[6]

Referências

  1. CWSAC Report Update
  2. a b União: Kennedy, p. 356, e Salmon; Confederados: Bonekemper, p. 315.
  3. Lykes, Richard Wayne. Campaign for Petersburg, Ch. 6 "Battle of the Crater" for the National Park Service, 1970.
  4. Levin, Kevin M. Remembering the Battle of the Crater: War as Murder. Lexington: University Press of Kentucky, 2012. ISBN 978-0-8131-3610-3.
  5. Schmutz, John F. The Battle of the Crater: a Complete History. Jefferson, NC: McFarland & Company, Inc., 2009. ISBN 9780786439829
  6. NPS Arquivado em 2005-09-09 no Wayback Machine