A medalha de ouro ficou com o atleta queniano Emmanuel Wanyonyi (1min41s19). A prata ficou com Marco Arop, velocista canadense nascido no Sudão (1min41s20). O argelino Djamel Sedjati cruzou na terceira posição, garantindo a medalha de bronze (1min41s50).[1]
Resumo
Nenhum dos medalhistas dessa prova em Tóquio competiu em Paris. Dessa forma, dentre os principais nomes da prova podemos citar o atleta queniano Emmanuel Korir, campeão mundial em 2022 e prata em 2023. Outro nome forte da prova era o canadense Marco Arop, o campeão mundial de 2023 e medalhista de bronze no mundial de 2022. O medalhista de prata de 2023, o argelino Djamel Sedjati, também iria participar desta competição, assim como o britânico Ben Pattison, terceiro colocado em 2023. Vale notar que em julho de 2024, Djamel Sedjati havia vencido o Meeting de Paris com o tempo de 1min41s56, seguido de perto por Emmanuel Korir com 1min41s58 e pelo francês Gabriel Tual com 1min41s61, primeira competição na história em que três atletas correram para abaixo de 1min42s.[2][3] Em 12 de julho, no evento Herculis 2024, Djamel Sedjati melhorou sua marca ao correr em 1min41s46, com Mohamed Attaoui em segundo com 1min42s04.[4][5]
As baterias da primeira rodada foram vencidas por Eliott Crestan (à frente de Marco Arop), Gabriel Tual, Emmanuel Wanyonyi, Djamel Sedjati, Ben Pattison e Mohamed Attaoui. Na primeira semifinal, o vencedor foi Djamel Sedjati, seguido de Tshepiso Masalela, garantindo suas vagas na final. Já na semifinal seguinte, Marco Arop e Gabriel Tual avançaram de fase. A última semifinal foi a mais forte, com Emmanuel Wanyonyi cruzando em primeiro e Bryce Hoppel em segundo. O terceiro e o quarto colocado dessa bateria, Max Burgin e Mohamed Attaoui, foram classificados para a final por terem o melhor tempo entre os que não ficaram entre os dois primeiros de sua bateria.
A final começou com Max Burgin por dentro, liderando a prova nos primeiros 100 metros. Logo depois, Emmanuel Wanyonyi assumiu a liderança, com Gabriel Tual em segundo. A disputa entre esses dois atletas se manteve até a última curva, quando na reta final Marco Arop ultrapassou Tual e começou a brigar pela primeira posição com Wanyonyi. Enquanto isso, Bryce Hoppel ganhava a posição de Gabriel Tual, mas Djamel Sedjati passaria os dois por fora para assumir o terceiro lugar. No final, Emmanuel Wanyonyi cruzou a linha chegada em primeiro com o tempo de 1min41s19, seu melhor tempo pessoal, apenas 1 centésimo mais rápido do que Marco Arop, que com 1min41s20 quebrou o recorde da América do Norte, Central e Caribe. A medalha de bronze ficou com Djamel Sedjati, com o tempo de 1min41s50. O norte-americano Bryce Hoppel chegou em quarto com a marca 1min41s67, quebrando o recorde nacional. Gabriel Tual acabou chegando em sexto após ser ultrapassado por Mohamed Attaoui no final.[6] O sétimo lugar ficou com o atleta de Botswana Tshepiso Masalela, que fez sua melhor marca com 1min42s82. Mais atrás, Max Burgin fechou na última posição.[7]
Na final, Emmanuel Wanyonyi fez o quinto melhor tempo da história[8] e tornou-se o campeão mais jovem dessa prova, com 20 anos. Além disso, essa foi o quinta vez consecutiva que um queniano ganhou a medalha de ouro dos 800 m nas Olimpíadas, que venceram com Wilfred Bungei (2008), David Rudisha (2012, 2016) e Emmanuel Korir (2021).[9]
Para o evento masculino dos 800 metros, o período de qualificação foi entre os dias 1 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024. Até 48 atletas poderiam se classificar para essa prova, com um máximo de três atletas por país. O atleta poderia se qualificar para os Jogos Olímpicos caso atingisse o índice olímpico de 1min44s70 ou através do Ranking Mundial de Atletismo.[14]
Resultados
Primeira rodada
As baterias da primeira rodada foram realizadas em 7 de agosto, começando às 11h55 (UTC+2). Os primeiros de cada bateriam (Q) avançam para a semifinal, e todos os outros iriam para repescagem (exceto DNS, DNF, DQ).[15]