Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos AutomotoresAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) é a entidade que reúne as empresas fabricantes de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) e máquinas agrícolas (tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras) com instalações industriais e produção no Brasil.[1] A entidade foi fundada em 15 de maio de 1956 e é atualmente presidida por Márcio de Lima Leite.[1][2][3] Empresas AssociadasAtualmente, a entidade conta com 26 fabricantes associadas, que juntas, reúnem 52 unidades industriais:[4][5]
Lobby para adiar melhorias automotivas para reduzir poluentesDesde 2020, a ANFAVEA pressiona pelo adiamento da implantação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), a associação disse que pediu uma "adequação de prazo", criticada pelo pedido,[6] Luiz Carlos Moraes, então presidente da Anfavea disse que o pedido era devido às "dificuldades trazidas pela pandemia".[7] Lobby contra veículos elétricos chinesesEm maior de 2023, a associação incentivou suas associadas a se desfiliar da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de acordo com fontes do setor que preferiram não se identificar, a orientação da Anfavea para que suas associadas deixem a ABVE tem como objetivo fortalecer seu protagonismo nas negociações com o governo sobre um programa de eletrificação dos carros no Brasil. Ao mesmo tempo, a ABVE reivindica participação ativa nas discussões relacionadas à política automotiva focada na descarbonização do transporte.[8] Entre 10 e 14 de abril, três grandes montadoras — Stellantis (que inclui Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), Toyota e Renault — deixaram a ABVE. No dia 26 de abril, a Audi também anunciou sua desfiliação.[8] Em junho de 2024, as montadoras de veículos pediram ao vice-presidente Geraldo Alckmin o aumento imediato, para 35% (máximo permitido pelo Mercosul), da tarifa de importação sobre carros elétricos, o pedido foi apresentado pelo presidente da ANFAVEA, Márcio Lima Leite.[9] Em setembro de 2024, a associação encaminhou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido já submetido ao Ministério da Fazenda, solicitando a aplicação imediata da alíquota máxima do Imposto de Importação sobre carros elétricos e híbridos.[10] Referências
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