Arlete Sampaio
Arlete Avelar Sampaio (Itagibá, 28 de junho de 1950) é uma médica e política brasileira.[1] Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), integra a Câmara Legislativa do Distrito Federal desde 2019, durante a oitava legislatura.[2] Anteriormente, foi deputada distrital na quarta[3] e sexta legislaturas,[4] bem como vice-governadora, de 1995 a 1999.[5] Educação, medicina e sindicatoBaiana, Sampaio se tornou moradora de Brasília em 1971.[6] Daquele ano até 1977, quando se formou, estudou na Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.[7] Enquanto cursava medicina, envolveu-se no movimento estudantil[8] e, ao participar de uma greve, foi expulsa pelo reitor José Carlos de Almeida Azevedo.[9] Em virtude de uma ordem judicial, conseguiu retornar à faculdade e, assim, concluir seus estudos.[7] Posteriormente, especializou-se em saúde pública.[10] Sampaio trabalhou como médica sanitarista,[11] coordenando programas de saúde.[8] Em Ceilândia, chefiou centros de saúde e foi vice-diretora do Hospital Regional.[12] Engajou-se no movimento sindical e, entre 1985 a 1994, dirigiu o Sindicato dos Médicos. Durante o processo pela autonomia política da capital federal, coordenou o Movimento pela Representação Política do DF e fez parte das Diretas Já.[13] Carreira políticaSampaio foi uma das fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do DF,[14][15] Presidiu a Comissão Executiva Regional do PT por mais de um mandato.[16] Candidatou-se pela primeira vez a um cargo público eletivo no pleito de 1986, para uma vaga no Senado Federal, não sendo eleita.[8] Foi a única mulher a concorrer ao Senado naquele ano, em que os eleitores brasilienses elegeram seus representantes para o Congresso Nacional de maneira inédita.[17] Na eleição de 1990, Sampaio foi candidata a vice-governadora na chapa liderada por Carlos Saraiva, seu colega de partido. A dupla não logrou êxito, alcançando pouco mais de 20% dos votos válidos.[16][18] Na eleição seguinte, elegeu-se vice-governadora na chapa de Cristovam Buarque, no segundo turno, com 53,8%.[8][19] Empossada em 1995, coordenou o orçamento participativo e as administrações regionais.[8][16] Em 1998, concorreu ao Senado pela segunda vez e foi derrotada por Luiz Estevão, recebendo 347 mil votos (36%), ante 460 mil (47,7%) de Estevão.[20] Sampaio assumiu seu primeiro mandato no legislativo distrital em 2003, após ser eleita no ano anterior com a maior votação para o cargo (35.466 votos).[21] No decorrer da quarta legislatura, presidiu a Comissão de Educação e Saúde e liderou a bancada petista na casa.[13] Em 2005, foi designada relatora da CPI da Saúde.[22][23] Disputou o governo distrital em 2006, apoiada por uma coligação formada por seis partidos.[16] Obteve 275 mil votos (20,9%), a terceira colocada, atrás da governadora Maria de Lourdes Abadia (23,9%) e do eleito, José Roberto Arruda (50,3%).[24][25] Em 2010, Sampaio elegeu-se para seu segundo mandato na Câmara Legislativa. Com 26.376 votos (1,87%), foi a terceira candidata mais votada.[26] Nomeada secretária de Desenvolvimento Social pelo governador Agnelo Queiroz,[27] só assumiu o mandato na sexta legislatura em janeiro de 2012, quando renunciou do governo Queiroz.[28] Não se candidatou à reeleição em 2014,[29] mas retornou ao cargo em janeiro de 2019 após ser eleita, em 2018, com 15.537 votos, ou 1,05%.[30] Referências
Ligações externas
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