Apolinário, o VelhoApolinário, o Velho foi um gramático cristão do século IV dC, primeiro em Berito na Fenícia, depois em Laodiceia na Síria. Ele era pai de Apolinário de Laodiceia[1]. Vida e obrasEle se tornou um padre e estava entre os mais fervorosos defensores do credo de Niceia, oriundo do Primeiro Concílio de Niceia (em 325 dC) e de Santo Atanásio. Quando o imperador Juliano, o Apóstata proibiu que os professores cristãos lecionassem ou comentassem sobre os poetas e filósofos da Grécia, em 362 dC, Apolinário e seu filho lutaram para substituir as obras-primas da literatura da antiguidade por novas obras que pudessem mitigar a perda potencial das vantagens da educação formal pelos cristãos e ajudassem a conseguir o respeito pelo Cristianismo pelos pagãos. De acordo com Sócrates Escolástico (em sua "História Eclesiástica"[2]), Apolinário, o Velho traduziu o Pentateuco em hexâmetros gregos, converteu os dois primeiros Livros dos Reis em um poema épico com vinte e quatro cantos, escreveu tragédias baseadas em Eurípides, comédias no estilo de Menandro e Odes imitando Píndaro. Sozomeno (numa obra também chamada "História Eclesiástica"[3]) não diz nada sobre as obras poéticas do velho Apolinário, mas pressiona os de seu filho. Esta literatura grega "improvisada", porém, não sobreviveu. Assim que Valentiniano I (364 - 375 dC) revogou os éditos de Juliano, as escolas logo retornaram os grandes escritores clássicos e apenas a memória dos esforços de Apolinário sobreviveram[1]. Referências
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