Antiagregante plaquetarAntiagregantes plaquetares, antiagreantes plaquetários ou antiplaquetários são fármacos usados para evitar a activação e agregação das plaquetas para prevenir trombose em pacientes de risco. Seu principal representante é o ácido acetilsalicílico (aspirina). Não confundir com anticoagulantes, também usados para prevenir trombose com outros mecanismos de ação, nem com trombolíticos, usados para romper trombos. ClassificaçãoO ácido acetilsalicílico (aspirina) é um AINE (anti-inflamatório não esteroide) usado com frequência enquanto antiplaquetar e, hoje, o principal fármaco para essa função. Ao inibir a enzima COX-1 (ciclooxigenase), diminui a formação de tromboxanos A2, mediadores endógenos promotores da agregação plaquetária. Incluem o sildenafil (viagra), tadalafil, vardenafil e o dipiridamole são vasodilatadores que podem ser usados no tromboembolismo pulmonar e após AVC.[1] Atuam como inibidores do receptor de adenosina difosfato (ADP) e incluem o clopidogrel, o prasugrel, o ticagrelor e a ticlopidina. São frequentemente combinados com a aspirina para potenciar seu efeito ou usados para substituí-la em pacientes que não a toleram.[2] Incluem o abciximab, a tirofibana e o eptifibatide. De uso exclusivamente intravenoso em ambiente hospitalar depois de um infarto do miocardio. Vorapaxar (Zontividade) é um novo antagonista seletivo do receptor de plaquetas ativado por proteases encontrado nas trombinas, usado em pessoas com história de infarto do miocárdio ou com doença arterial periférica.[3] O Eprostenol é uma prostaciclina injetável utilizada para inibir a agregação plaquetária durante a diálise renal (com ou sem heparina) e na hipertensão pulmonar primária. Estimula a adenilato ciclasa incrementando os níveis de AMPc.[4] IndicaçõesSão usados para prevenir tromboembolismo pulmonar, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico. Especialmente indicados em caso de[5]:
ContraindicaçõesPacientes com hemorragia ativa, como úlcera gástrica ou sangramento intestinal, ou alto risco de hemorragia, como hipertensão não controlada ou antes de grandes cirurgias abertas.[6] Descontinuar o tratamento antiplaquetário aumenta o risco de trombose, portanto só deve ser feito quando o risco de hemorragia severa é muito elevado. Em cirurgias pequenas ou pouco invasivas, recomenda-se manter a medicação.[7] Ver tambémReferências
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