Andrea Schorta
O linguista suíço Andrea Schorta é conhecido sobretudo por sua obra relacionada com a língua romanche. BiografiaSchorta estudou línguas românicas em Zurique, Paris e Siena. De 1935 até 1975, trabalhou no projeto 'Dicziunari Rumantsch Grischun' (DRG), dantes como redator e, a partir de 1939, como redator chefe. Ele foi o organizador do Instituto científico do mesmo nome (Institut Dicziunari Rumantsch Grischun) , com sede em Chur/Cuera, dedicado ao estudo do romanche e da cultura alpina dos Grisoes. Neste projeto trabalhou também Heinrich Schmid, o futuro criador da língua romanche escrita comum Rumansch Grischun. De 1934 a 1940, foi secretário da principal organização romanche, a "Lia Rumantscha" [2], e sua obra foi muito importante na preservação e promoção das línguas reto-românicas em geral.[1] Neste período, também como reação às pretensões do irredentismo italiano,[2] inclusive dalguns linguistas como Carlo Salvioni [3] e Carlo Battisti,[4] pelos que o romanche não era mais que uma série de "dialectos alpinos" ("ladinos") do italiano do Norte, o romanche foi reconhecido como quarta "língua nacional" da Suíça. Ele continuou e viu terminar a obra começada por R. von Planta, "Rätisches Namenbuch", sobre a onomástica de Grisões (com mais de 80,000 nomes): vol. 1, Materiais, 1939; vol. 2, Etimologias, 1964; vol. 3. Nomes de pessoas dos Grisões. [3] Entre 1950 e 1964, Schorta ensinou ao Politécnico Federal Suíço em Zurique e na Universidade da mesma cidade. Foi premiado com dois doutorados honoris causa, pela Universidade de Berna, em 1964, e pela Universidade de Innsbruck, em 1990. Foi também esperantista. Referências
Ligações externas |