AlmuademAlmuadem,[1][2][3][4] almoadém, almuédão ou muezim[5] é, no Islão, o encarregado de anunciar em voz alta, do alto das almádenas (ou minaretes), o momento das cinco preces diárias. O chamamento consiste em proferir a frase Allah hu Akbar (Alá é grande), seguida da chahada, a "profissão de fé" islâmica através da qual se atesta que "não há outro Deus para além de Alá e Muhammad é o seu profeta". Esse chamamento (adã) é entoado de forma melodiosa, sendo necessário que as palavras sejam bem pronunciadas. O primeiro almuadem foi Bilal, um escravo da Abissínia libertado por Maomé, que fazia o chamamento a partir do telhado da casa do profeta em Medina. Tradicionalmente procurou-se que o almuadem fosse um cego para assim se evitar a tendência para espreitar as mulheres nos seus pátios. O almuadem não é uma pessoa sagrada, mas um servidor da mesquita. A sua função pode ser exercida por qualquer pessoa. Hoje em dia, o almuadem é muitas vezes substituído por altofalantes que reproduzem uma gravação ou por anúncios transmitidos pelas estações de rádio. Citação"Das almádenas de seiscentas mesquitas não soa uma única voz de almuadem, e os sinos das igrejas moçárabes guardam também silêncio. As ruas, as praças, os azoques ou mercados estão desertos. Somente o murmúrio das novecentas fontes ou banhos públicos, destinados às abluções dos crentes, ajuda o zumbido noturno da sumptuosa rival de Bagdá." [6] Outra definição como MuezimDesigna-se por Muezim: religioso islâmico que do alto dos minaretes das mesquitas clama os fiéis para a oração cinco vezes ao dia. Todas as orações devem ser voltadas para Meca e realizadas seguindo um ritual. As mesquitas possuem, geralmente, uma torre ou minarete, cuja altura superior às casas que a rodeiam tem a função prática de fazer chegar mais facilmente aos fiéis a voz do muezim que os chama para as cinco orações diárias. Às vezes, numa ou outra oportunidade, os minaretes assumiram também uma função simbólico-política, como a de afirmação da superioridade do islã sobre as outras religiões. Com o avanço da técnica, ultimamente, estão sendo usados alto-falantes, ainda mais quando a mesquita se encontra no meio de bairros não muçulmanos e os muezins aproveitam desse instrumento para alongar suas orações. Essas inovações são contrárias à tradição muçulmana ou suna e os países islâmicos mais rigorosos condenam a prática. No Egito, o uso dos alto-falantes está limitado a dois minutos e proibido na primeira oração do dia. Notas e referências
Bibliografia
|