Aggregat (família de foguetes)Agregado, em alemão: Aggregat, literalmente Agregado, ou simplesmente Montagem,[1] foi a designação de uma série de foguetes de teste de novas tecnologias na área. O seu desenvolvimento, transcorreu entre 1933 e 1945, sendo o seu resultado mais importante o foguete A-4, que ficaria conhecido como V-2.[2] ModelosA1 (1933)O A1 foi o primeiro projeto de foguete da série Aggregat. Ele foi projetado em 1933 por Wernher von Braun num projeto de pesquisa das forças armadas alemãs em Kummersdorf, liderado por Walter Dornberger.[3] A2 (1934)O A2 foi uma evolução do A1, projetada por von Braun em 1934.[4] A3 (1935–1937)O desenvolvimento do A3 teve início em fevereiro de 1935.[5] A5 (1938–1942)O A5 foi uma versão de teste em escala menor do A4 que substituiu o malsucedido A3 em sua função.[6]
A4 – V-2 (1942–1945)O A4 foi o produto prático bem sucedido do projeto, com alcance de cerca de 322 quilômetros, pico de altitude de 89 quilômetros e carga útil de uma tonelada. Versões desse modelo foram usadas na guerra[7] e depois dela em pesquisas, chegou a ultrapassar os limites do espaço.[8] A4-SLBM (1943)No final de 1943 o diretor da Deutsche Arbeitsfront, Otto Lafferenz, propôs a ideia de um contêiner flutuante capaz de transportar um foguete A4. Essa sugestão chegou a fase de projeto de um contêiner de 500 toneladas a ser rebocado por um U-boat. Uma vez na posição de lançamento, o contêiner seria ativado e sua traseira submergiria, deixando-o na vertical para o lançamento. O projeto foi apelidado de Projekt Schwimmweste e os contêineres chamados pelo nome código Prüfstand XII. O trabalho nos contêineres, foi conduzido pelo estaleiro Vulkanwerft, e um único exemplar foi concluído já no final da guerra, mas nunca foi testado com um lançamento.[9] A4b/A9 (1939)Antecipando a possibilidade de que os locais de lançamento pudessem ser reprimidos para dentro da Alemanha, von Braun e sua equipe foram pressionados a desenvolver uma versão de longo alcance do A4, designado como A9 e A4b, o motivo para a designação dupla era que a série A4 recebeu "prioridade nacional"; a designação alternativa A4b assegurava recursos numa conjuntura de escassez.[10][11] Em junho de 1939, Kurt Patt membro do departamento de desenho do Heeresversuchsanstalt Peenemünde, sob o comando de Walter Riedel, propôs asas para converter velocidade e altitude em sustentação aerodinâmica e alcance.[12] Variantes planejadas não construídasA6 (1939-1943)O A6 foi uma variante do foguete de teste A5 que usava propelentes diferentes.[13] A7 (1940–1943)O A7 foi outra variante do foguete de teste A5 com asas que não chegou a ser completamente produzido.[13] A8 (1941-1942)O A8 foi uma versão simplificada e alongada do A4, que deveria usar propelentes armazenáveis a temperatura ambiente, como ácido nítrico e querosene. Esse projeto nunca chegou ao estágio de produção, mas o trabalho sobre ele continuou depois da guerra por um grupo de engenheiros alemães na França como o "Super V-2". O projeto acabou sendo cancelado, mas foi a base para os projetos dos foguetes franceses: Veronique e Diamant.[13][14] A9 (1941-1945)O A9 foi uma versão baseada no desenho do A4b, porém incluindo uma cabine pressurizada para um piloto.[15] A10 (1940-1945)O A10 foi proposto para ser usado como um primeiro estágio para o A9, para permitir um alcance intercontinental. O objetivo era atingir os Estados Unidos e a designação do projeto era Projekt Amerika.[16] A11 (1944-1946)O A11 foi uma proposta conceitual para atuar como primeiro estágio de um foguete de três estágios, sendo os outros dois, o A10 e o A9. As estimativas eram de que esse aparato pudesse colocar um objeto de cerca de 300 kg em órbita terrestre baixa.[17] A12 (1944-1946)O A12 foi outra proposta conceitual para atuar como primeiro estágio de um foguete de quatro estágios, sendo os outros três, o A11, o A10 e o A9. As estimativas eram de que esse aparato pudesse colocar uma carga de cerca de 10 toneladas em órbita terrestre baixa, devido a sua potência superior.[18] Referências
Bibliografia
Ligações externas
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