É, geralmente, corpulento e apresenta uma grande corcova cheia de reservas nutritivas. Por este motivo, é apelidado de boi de corcova. A corcova é também chamada giba, geba, bossa, cocuruto, corcunda ou cupim no Brasil, país onde a subespécie demonstrou grande potencial de adaptação.
Originário da Índia, onde o grande rebanho não tem utilização para abate, o gado foi objeto de diversos cruzamentos em dezenas de países, devido a sua natural predisposição para a adaptação e resistência.
Contabilizando as raças puras de zebu, como Sindi, Nelore, Gir, Kangayam e Guzerá e as raças neozebuínas, como Indubrasil, Tabapuã e Brahman, o zebu constitui, hoje, mais de 80% dos animais criados no Brasil — sendo um dos maiores rebanhos bovinos do mundo.[7] Sua principal virtude econômica é a resistência ao clima quente, produzindo animais mestiços adequados para a produção de carne e leite. Seu habitat, então, está dentro da faixa intertropical.
A subespécie foi introduzida no Brasil no século XIX. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu é a entidade que controla a Registro Genealógico e as Provas Zootécnicas entre os criadores, sendo, ainda, responsável pela realização, em Uberaba, a Capital Mundial do Zebu, da Expozebu. Este evento, considerado uma das maiores feiras agropecuárias do mundo, acontece entre 1 e 10 de maio, e movimenta mais de 150 milhões de reais, reunindo normalmente mais de 40 países.
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↑giselagioia (20 de junho de 2016). «Bovinos taurinos e zebuinos». Medicina Veterinária para Tradutores e Intérpretes. Consultado em 30 de abril de 2019