Zé Pereira da Chácara
A prática foi registrada no livro do Tombo Municipal de Mariana como Patrimônio Imaterial.[1] HistóriaA prática do Zé Pereira surgiu originalmente em Portugal, sendo transportada juntos aos imigrantes portugueses ao Rio de Janeiro. Posteriormente se difundiu por Ouro Preto, Olinda, Mariana e Piranga.[2] A história do bloco Zé Pereira da Chácara, em Mariana, remonta a década de 1840, ano de sua fundação.[3] Com o passar das décadas, e a presença marcante do bloco no carnaval marianense, ele acabou se convertendo em uma das principais referências culturais para a população do município. Os catitões, conhecidos bonecões, tornaram-se uma prática cultural passada de geração em geração.[4][3] Tradicionalmente abre o carnaval de Mariana, com concentração em frente a Escola Estadual Dom Benevides, no bairro Chácara.[3][5][6][7] CatitõesNa década de 1960 os bonecos tornaram-se a principal atração do evento. E a partir de 1990 começou-se a prática de confecção de bonecos representando personagens caricatos da histórica marianense, mineira e nacional.[3] Atualmente são mais de 100 bonecos,[8] há o Zé Pereira, principal personagem do evento,[9] Tito, Liberato e Angelino, personagens populares marianenses,[10] Fernando de Morais, escritor nascido em Mariana, Itamar Franco, Chico Xavier e muitos outros.[6] Cada boneco, possui em média 3 a 4 metros de altura, chegando a pesar entre 20 e 30 kg. Para a produção a primeira providência é a estrutura do boneco, feita de varas de bambu, taquara, papelão, cola e espuma para os suportes. Posteriormente vem as roupas e os detalhes.[3][9] Referências
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