Yvonne Maggie de Leers Costa Ribeiro (Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1944) é uma antropóloga e escritora brasileira. Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi considerada pela revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do ano de 2009.[1] Paralelamente à carreira, é autora do blog «A vida como ela parece ser», do site G1, da Globo.com.[2]
Biografia
Nascida na cidade do Rio de Janeiro, em 1944,[3] filha do físico brasileiro Joaquim da Costa Ribeiro, cofundador do CNPq, e da artista plástica francesa Jacqueline de Leers.[4] É a sétima dos dez filhos do casal. Sua mãe morreu no décimo parto, em 1956, e quando suas irmãs mais velhas se casaram, Yvonne ficou responsável por cuidar dos irmãos mais novos. Morava em Copacabana e estudou no Sacré-Coeur de Marie e no Colégio Santa Úrsula. Seu pai foi uma grande influência para despertar seu gosto pela ciência.[3]
Ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1964.[5] Especializou-se em Antropologia urbana e das sociedades complexas (1971-1972) na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.[5] Em 1974, também pela UFRJ, defendeu sua dissertação de mestrado Guerra de Orixá: Um Estudo de Ritual e Conflito, elaborada sob a orientação do professor Roberto DaMatta; em 1988, obteve o doutorado, pela mesma universidade, com a tese Medo do Feitiço: Relações Entre Magia e Poder no Brasil, orientada pelo professor Peter Fry.[3][5]
Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-brasileiras, atuando principalmente nos seguintes temas: religião, relações raciais, ação afirmativa e educação.[3][5][6]
Pesquisadora do CNPq, desde 1977, foi bolsista do programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, entre 2008 e 2014.
É membro da Academia Brasileira de Ciências, desde 2017.
Prêmios e honrarias
Foi agraciada com os prêmios Érico Vannucci Mendes (1992) e Arquivo Nacional de Pesquisa, do Ministério da Justiça (1991). Em 2007, recebeu o Troféu Caboclo, da Assembleia Legislativa do Amazonas e da Associação dos Caboclos da Amazôni[7].
Desde 2008, é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico.[6]
Escritos
Referências