Yakov Blumkin
Yakov Grigoryevich Blumkin (em russo: Яков Григорьевич Блюмкин; 1898 – 3 de novembro de 1929) foi um Socialista Revolucionário da Esquerda, um bolchevique e um agente da Cheka e da Direção Política do Estado (DPE).[1] Nasceu em uma família judaica, foi órfão no início de sua vida e foi criado em Odessa. Em 1914 juntou-se ao Partido Socialista Revolucionário. Após a Revolução de Outubro de 1917, tornou-se chefe do departamento de contra-espionagem da Cheka trabalhando para Félix Dzerjinsky.[2] Como muitos funcionários da Cheka na época, politicamente era um Socialista Revolucionário de Esquerda, em vez de um bolchevique. Uma vez que este partido se opunha ao Tratado de Brest-Litovski, foi ordenado pelo seu comitê executivo a assassinar Wilhelm von Mirbach, embaixador alemão na Rússia;[2] eles esperavam por esta ação incitar uma guerra com a Alemanha. Este evento foi programado para ocorrer na abertura do Quinto Congresso dos Sovietes de Toda a Rússia no Teatro Bolshoi, em Moscou. Na tarde de 6 de julho de 1918, junto com um assessor, Nikolai Andreyev, foi para a residência do embaixador alemão em Denezhny Lane.[2] Ganhou entrada na embaixada apresentando documentos falsificados. Quando Mirbach entrou na sala de desenho, puxou uma arma de seu estojo e atirou no embaixador matando-o.[3] Em uma missão de espionagem na Turquia em 1929, estava supostamente vendendo incunábulos em hebraico que colecionou de sinagogas na Ucrânia e no sul da Rússia e até mesmo de museus públicos para financiar uma rede de espionagem no Oriente Médio. O oficial soviético Pavel Sudoplatov, que organizou o assassinato de Leon Trótski, afirmou em sua autobiografia que Blumkin deu parte de sua vendas a Trótski, que estava em exílio na Turquia. Foi denunciado e chamado de volta a Moscou, sendo julgado e executado.[4] Ver tambémReferências
Ligações externas
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