De ascendência austro-polonesa, aprendeu a fotografar em Katowice, no atelier de sua tia.[2] Após a invasão alemã da Polônia em 1939 e ocupação de Żywiec, sua cidade natal ao sul da Polônia, Brasse foi interrogado pela Schutzstaffel (SS). Ele se recusou a jurar fidelidade a Hitler e foi preso por três meses. Após sua libertação, ainda se recusou a render-se à Volksliste e filiação forçada ao exército alemão, então tentou fugir para a Hungria para juntar-se ao exército polonês na França, mas foi capturado, juntamente com outros jovens, na fronteira polaco-húngara e deportado para Auschwitz-Birkenau como prisioneiro número 3444.[3][4] Treinado antes do início da Segunda Guerra Mundial como um fotógrafo de retratos na Silésia,[4] ele foi condenado pelos administradores do acampamento SS ao trabalho de fotografar "prisioneiros, experimentos médicos-criminais e retratos dos prisioneiros para os arquivos".[5]
Brasse estimou que retratou de 40.000 a 50.000 imagens de identidade entre 1940 e 1945, antes de ser transferido para outro campo de concentração na Áustria, onde foi libertado pelas forças americanas em maio de 1945.[6][7][8][9]
Enquanto a maioria das fotografias de Brasse foram destruídas, algumas estão em exibição no Auschwitz-Birkenau State Museum e no Yad Vashem, o memorial oficial de Israel para os judeus vítimas do Holocausto.[8] Suas fotografias inspiraram o trabalho Painting Czesława Kwoka, de Theresa Edwards e Lori Schreiner, ganhador de um prêmio literário em 2007.[10]
↑«Wilhelm Brasse»(Web). Auschwitz-Birkenau Memorial and Museum. Auschwitz-Birkenau State Museum. Consultado em 29 de agosto de 2008. Brasse, Wilhelm b.3.12.1917 (Żywiec), camp serial number:3444, profession:fotograf.[ligação inativa][ligação inativa]
↑«The Portraitist (Portrecista)»(Web (catalogue entry)). New Polish Films 2006–2007. Polish Film Institute. p. 61. Consultado em 2 de setembro de 2008
↑Janina Struk (20 de janeiro de 2005). « I will never forget these scenes' ». The Guardian. London: Guardian Media Group. Consultado em 28 de agosto de 2008. Os nazistas em Auschwitz eram obcecados pela documentação de seus prisioneiros, vida no campo e os guardas do campo, e Wilhelm Brasse foi um entre um grupo de prisioneiros forçados a tirar fotografias para eles. Com o 60º aniversário da libertação do campo de extermínio se aproximando [em janeiro de 2005], ele fala com Janina Struk .... Sentado em um pequeno restaurante vazio e mal iluminado em sua cidade natal Żywiec, no sul da Polônia, Brasse, agora aos 87 anos....recorda suas amargas experiências em Auschwitz....Graças à ingenuidade de Jureczek e Brasse, cerca de 40.000 de suas fotografias sobreviveram, e são mantidas no museu de Auschwitz.
↑Marc Shoffman (15 de março de 2007). «The Auschwitz Photographer». TotallyJewish.com. Jewish News Online. Consultado em 29 de agosto de 2008. A Polish photographer, who was ordered to take pictures of concentration camp inmates during the Second World War, will visit London for the first time this week to see a film of his work
↑«Awards». BleakHouse Publishing. 2007. Consultado em 29 de agosto de 2008. Arquivado do original(Web) em 22 de novembro de 2008. Best Collaboration, 2007: Painting Czeslawa Kwoka, by Theresa Edwards (verse), [Lori] Schreiner (art), photographs by Wilhelm Brasse (Admit2).