Vojislav Marinković
Vojislav Marinković (Belgrado, 13 de maio de 1876[1] - Belgrado, 18 de setembro de 1935)[2] foi um diplomata e político iugoslavo,[1] várias vezes Ministro das Relações Exteriores e brevemente primeiro-ministro durante a ditadura do Rei Alexandre I.[3] InícioNascido em Belgrado, então capital do Principado da Sérvia, em 1876, cursou o ensino médio na cidade, formou-se em direito em sua universidade e, em seguida, fez um doutorado em ciências políticas e econômicas em Paris.[1] A partir de 1901, trabalhou no Ministério das Finanças e foi diretor do Banco de Negócios. Foi membro do parlamento sérvio a partir de 1906.[1] De 1914 a 1917, atuou como Ministro da Fazenda no governo de concentração.[1] Foi novamente ministro em finais de 1918, participando da Conferência de Paz de Paris.[1][3] Período parlamentar na IugosláviaFoi brevemente ministro do Interior em finais de 1921 e início de 1922.[1] Atuou como ministro das Relações Exteriores nos governos de Ljubomir Davidović - por alguns meses em 1924 - Velimir Vukićević e Anton Korošec, último do período parlamentar.[1][4] Ditadura realCom a proclamação da ditadura do monarca, Marinković juntou-se ao gabinete chefiado pelo ex-chefe da Guarda Real, o general Petar Živković, em janeiro de 1929.[4] Substituiu este como chefe de governo, em abril de 1932, com o intuito de modificar a imagem da ditadura, graças à sua experiência como congressista veterano e membro proeminente do Partido Democrático.[4] Durante o seu curto período de tempo como chefe do poder executivo a repressão política diminuiu, permitindo contatos entre os antigos partidos.[4] Seu programa, que não foi aplicado por sua rápida destituição, contemplava a liberalização da lei eleitoral aprovada em 1931 e a revisão da Constituição aprovada durante a ditadura.[5] Chegou a mencionar publicamente a possibilidade de organizar um referendo sobre a federalização do país, o que aborreceu alguns de seus ministros e ao próprio rei, que lhe substituiu em julho de 1932.[5] Sucedeu-lhe como chefe de governo, seu ex-ministro do Interior, Milan Srškić, contrário a rápida liberalização que havia defendido Marinković.[5] Notas e referências
Bibliografia
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