Vladimir Pravik
Volodymyr Pavlovych Pravyk (em ucraniano: Володимир Павлович Правик, em russo: Владимир Павлович Правик; Chernobil, 13 de junho de 1962 – Moscou, 11 de maio de 1986) foi um bombeiro soviético que esteve entre os primeiros a chegar na Usina de Chernobil durante o acidente nuclear de 26 de abril de 1986, vindo a falecer poucos dias depois do incidente devido ao envenenamento por radiação. Por seus feitos, recebeu as condecorações de Herói da União Soviética, a Ordem de Lenin e a Estrela Ucraniana para Coragem (conhecida posteriormente como Ordem Para Coragem). Ele foi enterrado no Cemitério Mitinskoe, em Moscou, junto com outras 27 vítimas do desastre de Chernobil. BiografiaPravik tinha 23 anos quando o Acidente nuclear de Chernobil aconteceu. Ele já tinha se formado na universidade e era engajado em empreendimentos criativos como fotografia, desenho e poesia.[1] Também era membro do Komsomol, a divisão juvenil do Partido Comunista da União Soviética.[1] Pravik era casado com uma professora de jardim de infância, que tinha dado a luz ao primeiro filho do casal pouco antes do desastre.[1] Quando o acidente em Chernobil aconteceu, Pravik deveria estar tirando seu dia de folga mas ele trocou de turno com seu amigo Piotr Khmel.[1] Ele estava liderando a terceira vigia de alarme de incêndio, que foi a primeira a ser mandada para Pripyat após a explosão na usina ser reportada.[2] Pravik pediu por reforços de Pripyat, Chernobil e Kiev quando ele percebeu que sua pequena equipe não daria conta do gigantesco incêndio na unidade 4 do reator da Usina.[2] A unidade de Pravik foi a primeira a chegar à central nuclear de Chernobil e eles não tinham conhecimento da magnitude do desastre. Muitos dos primeiros bombeiros que lutaram contra o incêndio na usina chegaram a receber quase cinco vezes a dose letal de radiação. Supostamente, os olhos de Pravik mudaram de castanho para azul devido a maciça quantidade de radiação a qual ele foi exposto.[3] Ele faleceu quase uma quinzena após o acidente como consequência do envenenamento por radiação e, supostamente, foi enterrado em um caixão de zinco selado.[4] Notas e referênciasNotasReferências
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