Vladimir Ashkenazy

Vladimir Ashkenazy
Vladimir Ashkenazy
Vladímir Áshkenazi en 2007.
Nascimento 6 de julho de 1937 (87 anos)
Nijni Novgorod
Cidadania Rússia, Islândia
Filho(a)(s) Dimitri Ashkenazy
Alma mater
Ocupação pianista clássico, maestro, compositor, pianista
Distinções
  • Ordem do Mérito de Berlim
  • Medalha Artis Bohemiae Amicis (2009)
  • laureado pela Competição Rainha Elisabeth (1956)
  • honorary doctor of the University of Sydney
  • honorary doctor of the Royal College of Music (2015)
  • Sibelius Medal
  • Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Falcão (2018)
Instrumento piano
Página oficial
http://www.vladimirashkenazy.com/index.php

Vladimir Davidovich Ashkenazy (por vezes transliterado Ashkenazi; em russo Влади́мир Дави́дович А́шкенази; Gorki, 6 de julho de 1937) é um pianista e maestro russo. Apesar de nascido na antiga União Soviética, tornou-se cidadão islandês em 1972. Ele também se tornou um cidadão suíço[1].

Biografia e carreira

Vladimir Ashkenazy é filho do pianista e compositor de origem judaica David Ashkenazi (Seu sobrenome significa "alemão" no dialeto iídiche e da atriz Yevstolia Grigorievna, Plotnova de nascimento e filha de uma família de camponeses cristãos ortodoxos.[2][3][4] Iniciou os seus estudos aos seis anos de idade. Demonstrando um prodigioso talento, foi aceite na Escola de Música Central aos oito anos. Formou-se pelo Conservatório de Moscovo, e em 1955 alcançou o segundo prémio na prestigiosa Competição Internacional de Piano Frederick Chopin em Varsóvia bem como o primeiro lugar em ex-aequo na Competição Internacional Tchaikovsky em 1962. Ele é aclamado pelas suas interpretações inteligentes e bem ponderadas. Efectuou gravações frequentes com a Orquestra Filarmónica de Londres; duas dessas gravações foram do Concerto do Imperador de Beethoven, e diversas peças de Rachmaninov, incluindo o seu Segundo Concerto. Mais tarde, gravaria os 4 Concertos de Rachmaninov. Na década de 70, foi o solista numa gravação dos 5 Concertos para piano de Prokofiev.

Ele gravou todos os 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich, e todo o repertório para piano de Chopin. Sua gravação das 10 Sonatas de Scriabin, é um dos poucos ciclos completos disponíveis comercialmente. A sua gravação das 9 Sonatas de Prokofiev, infelizmente, não mais encontra-se no mercado fonográfico.

A meio da sua carreira como pianista, Ashkenazy iniciou-se na regência. As suas interpretações das sinfonias de Sibelius foram particularmente bem recebidas.

Ashkenazy foi director musical da Royal Philarmonic Orchestra (1987-1994), primeiro dirigente convidado da Cleveland Orchestra (1988-1994) e da Phillarmonia Orchestra. Além disso foi também regente convidado da Orquestra Filarmónica de Berlim, da Orquestra Filarmónica de Los Angeles, da Orquestra Sinfónica de Boston Symphony, da Orquestra Sinfónica de San Francisco e da Orquestra do Concertgebouw. Trabalhou também regularmente em conjunto com a St. Petersburger Philharmonikern.

Até ao final de Junho de 1999 foi o primeiro dirigente e líder musical da Deutschen Symphonie-Orchesters Berlin, função que desempenhou desde 1989. Em 1998 tornou-se regente principal da Orquestra Filarmónica Checa, em 2009 da Orquestra Sinfônica de Sydney.

Vladimir Ashkenazy é actualmente o Presidente da Sociedade Rachmaninoff.

A sua filosofia e opiniões musicais, bem como sobre outros temas diversos, foram publicadas no livro 'Beyond Frontiers' (Nova York: Atheneum, 1985) que escreveu em 1995 em associação com Jasper Parrott.

Prémios e reconhecimentos

Referências

  1. «Savinka-Stiftung - Details & Info | fundraiso.ch». Fundraiso (em alemão). Consultado em 19 de outubro de 2023 
  2. Ashkenazy – Still Russian to the core, The Independent, 3 October 2008 (retrieved 23 October 2008)
  3. Iceland Review Online: Daily News from Iceland, Current Affairs, Business, Politics, Sports, Culture. Icelandreview.com (6 December 2005). Retrieved on 2013-08-02.
  4. Ashkenazy, Vladimir. Enotes.com. Retrieved on 29 October 2013.