Vivien "Buster" Burey Marshall
Vivian "Buster" Burey Marshall (Filadélfia, 11 de fevereiro de 1911 – 11 de fevereiro de 1955) foi uma ativista estado-unidense que atuou a favor dos direitos civis e foi casada por 25 anos, até o dia de sua morte, com Thurgood Marshall, o presidente do Fundo educacional e de Defesa jurídica da NAACP, que também atuou no caso Brown v. Board of Education (1954). Após a sua morte, o seu marido se tornou o primeiro juiz associado afro-americano da Suprema Corte dos Estados Unidos. BiografiaVivian Burey nasceu em Filadélfia, Pensilvânia em 11 de fevereiro de 1911.[1] Ela cresceu em uma família negra de classe média; os seus pais Christopher e Maud Burey trabalharam em bufês na cidade.[2] Ela conheceu Thurgood Marshall quando tinha dezoito anos, enquanto ela era uma estudante da Universidade da Pensilvânia e ele um da Universidade Lincoln.[3][4][5] Vivien se casou com Marshall em 4 de setembro de 1929, durante o último ano dele em Lincoln.[3] Acredita-se que foi Vivien que ajudou com que o seu marido se tornasse um estudante melhor.[6] Graças a isso, Marshall se formou com honras (cum laude) na Universidade Lincoln e se formou primeiro na Universidade Howard.[7] Após se encontrar com a família dele quando ficaram noivos, Vivian foi avisada pelo seu tio para evitar Marshall porque ele o considerava um vagabundo, e seria "sempre um vagabundo."[6] Depois que Marshall se formou em 1930, ele e Vivian se mudaram para Baltimore, onde ela trabalhou como uma secretária.[8] Burey teve vários abortos espontâneos e nunca tive filhos com Marshall.[9] Além disso, Marshall chegou a ter casos extraconjugais.[9] Depois que Thurgood se formou na escola jurídica, ele e Vivian se mudaram para Nova Iorque. Na segunda metade dos anos 1940 ele serviu como conselheiro jurídico para a NAACP, que na época se localizava em Nova Iorque. Vivian também trabalhou na NAACP, ao lado de outros ativistas dos direitos civis, tais como Edward W. Jacko e Jawn A. Sandifer.[10] Na década de 1950, Vivian foi diagnosticada com gripe ou pleurisia, mas estava doente a meses.[4] Ela eventualmente descobriu que estava com câncer de pulmão.[4] Ela escondeu a doença de seu marido por meses.[11] Richard Kluger diz que Burey foi uma das duas pessoas que não atuaram diretamente no caso Brown v. Board of Education mas foi uma influência importante para a sua decisão, em seu livro Simple Justice: The History of Brown v. Board of Education and Black America's Struggle for Equality (2011).[12] Vivien Burey morreu de câncer de pulmão em 11 de fevereiro de 1955, no dia do seu 44.º aniversário, após 25 anos de casamento.[13] O marido de Vivien se casou novamente com Cecilia Suyat em dezembro do mesmo ano.[14] Referências
Bibliografia
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