A neutralidade deste artigo foi questionada. (Fevereiro de 2022)
Viveza criolla é uma locução em espanhol que significa "esperteza dos crioulos" ou "astúcia dos crioulos". O termo descreve um modo de vida no Chile, Argentina, Uruguai,[1]Colômbia e Venezuela, entre outros países da América Latina. É uma filosofia de progresso no caminho de menor resistência e desconhecimento das regras, falta de senso de responsabilidade e consideração pelos outros, e se estende a todos os grupos sociais e em todo o país, embora seja predominante em Buenos Aires.[2] A viveza criolla tem sido chamada de "a principal causa de uma crise moral, cultural, econômica, social e política".[2] É um conceito semelhante ao jeitinho brasileiro no Brasil.
Características
A viveza criolla inclui:
Falta de respeito pelos outros e indiferença ao bem comum num quadro de interesses individuais.[2]
Individualismo extremo, com desconfiança dos outros. Isso inclui ter pouca capacidade de parceria e cooperação nos objetivos da comunidade.[2] (A confiança interpessoal é um componente-chave do capital social, que é crucial para o desenvolvimento econômico e o funcionamento adequado das instituições democráticas).[2]
Anomia ou enfraquecimento da moral comum e desvio social como comportamento que se afasta dos padrões geralmente aceitos na sociedade.[2]
O hábito de culpar os outros pelos problemas, incentivando assim a paranóia e permitindo a auto-indulgência.
A tendência de tirar vantagem ou enganar os outros em favor de seus próprios interesses, em parte por razões de autoproteção e desconfiança, mas também para afirmar sua superioridade e "perspicácia" sobre o outro.[2]
Frases
Hecha la ley, hecha la trampa. (Fez a lei, fez a brecha.)
Total, si no robo yo, robará otro. (No fim das contas, se eu não roubo, outro vai roubar.)
El vivo vive del zonzo y el zonzo de su trabajo. (O astuto vive do otário e o otário do seu trabalho.)
Todos los políticos roban. Él/ella roba pero hace. (Todos os políticos roubam. Ele/ela rouba, mas faz.)