Vitorino Zani
Vitorino Zani (Caxias do Sul, 15 de setembro de 1900 — Porto Alegre, 6 de julho de 1960) foi um arquiteto, escultor e construtor brasileiro. BiografiaEra filho de Francesco Zani, imigrante italiano oriundo de Marostica.[1] Iniciou sua carreira como aprendiz de escultor em firmas de construção e decoração arquitetônica. Ganhando mais experiência, lançou-se como construtor e arquiteto, mas nunca recebeu formação acadêmica.[2] Com apenas 25 anos já havia ganhado renome, sendo destacado em um grande álbum comemorativo do cinquentenário da imigração italiana publicado pelo Governo do Estado.[1] Desenvolveu uma trajetória de grande atividade, projetando e construindo mais de setenta igrejas no estado do Rio Grande do Sul, decoradas com esculturas e ornamentos produzidos pela firma que ele constituiu em 1926 com Orestes Bettanin e José Formento. Entre seus projetos mais destacados se contam as matrizes de São Geraldo, Sagrada Família, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora Auxiliadora e Santo Antônio do Pão dos Pobres em Porto Alegre, a antiga Matriz de São Luís Gonzaga em Novo Hamburgo, as matrizes de Farroupilha, Garibaldi e Rolante, a reforma das matrizes de Cachoeira do Sul e Antônio Prado, e a ampliação da Catedral de Passo Fundo. Suas obras mostram um estilo em geral eclético, empregando elementos barrocos, neogóticos, déco e modernistas em combinações variáveis, mas também produziu exemplos onde um estilo específico predomina, como a Matriz de São Luiz Gonzaga em Veranópolis, neogótica, e a Igreja de São Pelegrino, em Caxias do Sul, déco. Zani ganhou renome e é tido como um dos mais importantes autores de edifícios sacros no estado na primeira metade do século XX.[2][3] Referências
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