Vale-trabalhoVales-trabalho são um dispositivo proposto para governar a demanda por bens em alguns modelos de socialismo, muito tal como o dinheiro faz sob o capitalismo. Diferente do dinheiro, entretanto, os vales-trabalho não podem circular, e não são transferíveis entre pessoas. Também, não são trocáveis por nenhum meio de produção, pontanto não sendo transmutável para Capital. Uma vez que a compra é feita, os vales ou são destruídos, ou devem ser re-obtidos através do trabalho. Logo, com tal sistema em realização, roubo monetário tornaria-se impossível. CríticasCapitalistas — sejam estatistas, minarquistas, ou anarcho-capitalistas — geralmente opõem-se a vales-trabalho pois estes não são dinheiro, e portanto proclamar uma economia usando-os não poderia definir preços de acordo com a utilidade marginal, e teoricamente deveria depender da teoria do valor-trabalho, a qual os adeptos da teoria do valor subjetivo geralmente vêem como inflexível e restringente da liberdade econômica e escolha do consumidor. Alguns sistemas propostos que defendem vales-trabalho, nomeadamente participatismo, rejeitam a teoria do valor-trabalho. O sistema também tem sido criticado por vários socialistas libertários, particularmente anarco-comunistas, que propõem abolir toda a remuneração e preços, e advogam ao invés disto uma economia de oferta com valores determinados por cálculo in natura. Peter Kropotkin, ao criticar a retenção de cheques-trabalho e vales-trabalho, disse:
O Movimento Socialista Mundial argumentou contra usar vales-trabalho como sistema permanente, ou temporário enquanto se fizesse a transição para sua desejada economia anarco-comunista baseada em livre acesso. Eles alegam que, vendo que a maioria das ocupações que atualmente existem sob o capitalismo não vão mais existir, a escassez não será mais um problema. Também afirmam:
Referências
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