Vaanes I de Siúnia Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Vaanes.
Vaanes I de Siúnia (em armênio/arménio: Վահան Ա Սյունեցի; romaniz.: Vahan I Syunets’i; m. 974), apelidado Pequeno Vaanes (em armênio: Վահանին; romaniz.: Vahanik), foi o católico de todos os armênios de 967 até sua deposição em 969. NomeVaanes (Vaanēs; Βαάνης, Baánēs) é a forma latina[1] do teofórico armênio Vaã (Վահան, Vahan), ligado a Vaagne (Վահագն, Vahagn),[2] o deus armênio, cujo nome derivou do parta Varragne (*Warhragn) / Vartagne (*Warθagn), do persa antigo Vertragna (Vṛθragna) e do avéstico Veretragna (𐬬𐬆𐬭𐬆𐬚𐬭𐬀𐬖𐬥𐬀, vərəθraγna), o deus iraniano da vitória. Como teofórico, também foi citado em armênio como Verã (Վռամ Vṙām), em persa médio como Vararã (𐭥𐭫𐭧𐭫𐭠𐭭, Waraḥrān) e Varã (𐭥𐭠𐭧𐭫𐭠𐭬, Waḥrām), em grego como Boanes (Βοάνης, Boánēs), Baranes (Βαρανης, Baranēs), Baânio (Βαάνιος, Baánios), Uarrames / Varrames (Ουαρράμης, Ouarrámēs), Barã (Βάραμ, Báram), Baramo (Βάραμος, Báramos) e Baram(a)anes (Βαραμ(a)άνης, Baram(a)ánēs),[3][4] em georgiano como Barã (ბარამ, Baram), [5] em latim como Veramo (Veramus)[6] e Vararanes[7] e em persa novo como Barã (بهرام, Bahrām).[4] BiografiaVaanes era o filho de Javanxir, senhor de Balque, em Siúnia.[8] Em 958, no concílio de Kapan que colocou ordem na organização da Igreja Apostólica Armênia na região, é consagrado pelo católico Ananias I de Moxoena como metropolita de Siúnia.[9] Permaneceu no cargo até a morte de Ananias, em 967,[10] quando foi eleito católico no concílio de Siracavão.[8] Seus pareceres favoráveis ao calcedonianismo levaram a convocação dum sínodo em Ani em 969 pelo rei Asócio III (r. 951–977), ao qual decidiu não comparecer.[11] No sínodo decidiu-se pela remoção de Vaanes e a nomeação de Estêvão III. Vaanes refugiou-se na corte do rei Abusal Amazaspes (r. 953–968) de Vaspuracânia, onde foi considerado como católico titular. Imprudentemente, Estêvão III deslocou-se depois à corte de Vaspuracânia admoestar pessoalmente seu rival e Abusal mandou prendê-lo. Vaanes morreu em 974 e não é substituído em Vaspuracânia, deixando o sucessor de Estêvão III, Cachique I Arsaruni, como católico.[10] Ver também
Referências
Bibliografia
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